Pois é, filhos da puta, eu menti… EU MENTI, BUAHAHAHA.
Er… an… desculpe, me empolguei. Mas acredite, pessoinha, essa empolgação não é descabida, nem todo o exagero que você verá aqui. Estamos totalmente condizentes com a loucura que será apresentada a vocês neste momento.
Caso você tenha reconhecido a imagem da capa – que o Airton, esse puto, vai brigar comigo se eu não colocar – o nosso tema de hoje não será ECW e nem mesmo uma luta.
Voltemos à TNA.
Voltemos à 2010.
Voltemos a Slick Ric Jay Lethal e ao melhor segment da história do PW.
É possível ver, até hoje, entrevistas do Ric Flair onde ele demonstra um apreço genuíno em relação ao ex-campeão da ROH. A química entre os dois nessa pequena rivalidade foi incrível e é possível perceber como Flair sentiu um talento e uma capacidade de improviso em Lethal.
O contexto da feita é o seguinte: Dado momento desse ano bizarro de DOIS MIL E DEZ, o ex Black Machismo fez uma homenagem à Ric Flair, imitanto o menino natural com uma facilidade cachorra.
Ric não gostou, ficou pistola, houve troca de socos e pontapés e… o resto é história. História que foi marcada por uma sequência verbal tão absurda que desafia as leis da física e provavelmente quebra algumas normas da constituição mundial do PW, escrita por Jim Cornette para que ele possa ser um chato do caralho.
Nestes seis minutos que se seguem, desde a vinda de Lethal ao stage até o desafio de luta, não são poucas as vezes em que eles precisam segurar a risada nesse show de magia e penetração. Em dado momento até Bobby Roode engasga no riso.
Para aqueles incautos e desinformados que não sabem, Jay Lethal tem um histórico de fazer imitações dos Wrestlers e trazer isso como sua gimmick. Charlie Haas já fez algo igual, mas era só por uma noite e, sei lá, se você acompanhou uma fase muito péssima da WWE talvez lembre-se disso.
Agora, nada disso se compara ao trabalho de Lethal e muito menos à genialidade desse segmento. Esses nove minutos são um tratamento contra depressão, tristeza crônica, queda de cabelo e, talvez, até impotência.
Até você, que é fumante, poderia diminuir o vício assistindo esse segment em uma de suas sessões de café blanc.
Volta e meia me surge uma vontade absurda de beijar o Jay Lethal reproduzir esse segment e viver nele em um mundo que o Ric Flair fica gritando e pulando no chão através de todo o firmamento e pequenos rostos do Steve McMichael flutuam ao som de Shooting Stars.
Ou salário fixo, isso seria muito bom também.
JUMPING ON IS A LOT EASIER THAN JUMPING OFF
“Slick Ric” Jay Lethal / “Nature Boy” Ric Flair / “Eu” Quando faço alguma merda
A beleza da vida segue…. ABAIXO.
Ah, vale salientar que essa sequência também deu início a uma das Stables que eu mais gosto na história de todas as stables que eu mais gosto. A famosa Fourtune, uma versão IMPACTANTE dos 4 Horseman formada por Ric Flair para ser seu grupo de segurança e, posteriormente, parte da Immortal, surgiu de uma vontade em unir quatro caras de peso na TNA.
É engraçado que volta e meia existe essa tentativa das empresas em pegar o Ric Flair e fazer uma versão da Stable, colocando ele como manager e metendo um enforcer ali.
O grupo virou algo bem bom depois, principalmente em seu faceturn , quando o AJ Styles machuca e aparece o Christopher “oh meu Deus o homem da minha vida” Daniels para liderar a stable. Ainda falaremos da Lethal Lockdown envolvendo essa feud, aguarde e confie.
De qualquer forma o tio aqui deixou o segment já no ponto legal e você pode ignorar a introdução bem merda que o Ric Flair faz do grupo, que conta com comparações equivalentes entre Nigel McGuiness ( Dezmond Wolff à época) com Lex Luger.
Além disso ele não cita “Mongo” McMichael, maior membros da Four Horseman na história de toda a vida ciente na terra e no universo cabalistico.
Será que no próximo rola ECW? Não sei…
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