O guerreiro dentro de nós.

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Uma noite comum, acessando a internet após mais um dia finalizado. Recebo um vídeo motivacional de um conhecido e enquanto assisto me deparo com a seguinte frase: “O que você quer ser quando crescer?”.

Uma frase dita frequentemente por muitas pessoas, que quando somos crianças pode ser facilmente respondida, podemos ser tudo.

Logo depois recebo a notícia que Ultimate Warrior acabava de falecer. Novamente essa pergunta me veio a tona. Em alguns anos da década de 90, ele conseguiu dividir com Hulk Hogan o status de super-herói, o maior nome da luta livre mundial. Meteórico como sua entrada eletrizante ao ringue, durou pouco, mas mudou totalmente o mundo do pro-wrestling.

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O homem que derrotava o até ali invicto em WrestleManias, um ícone da cultura pop americana, uma lenda viva, o verdadeiro super herói americano. Sim, ele derrotou Hogan, unificou os dois maiores cinturões da empresa e naquele momento, se tornava o #1.
Eletrizante, uma tremenda porrada no seu cérebro com uma batida intensa ao fundo. Eu queria ser esse cara.

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Eu já tinha lá os meus 15 anos, não era mais uma criança, mas queria ser aquele cara. Dias e dias pesquisando sobre, viciado naquela batida e a intensidade, vinda de uma força sobrenatural da torcida, que o adorava como um herói como qualquer outro guerreiro, seja o Thor ou Macunaíma.

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Ele não é o meu herói de infância, nem o meu herói, longe disso. Mas esse cara, por um espaço curto de tempo, me fez imaginar como é ser um super herói, me fez conhecer o começo dos anos 90, pelo menos na luta livre, e eu queria estar lá, como uma criança vendo o seu super herói.
Um herói pode morrer, mas seu espírito de guerreiro, esse nunca.

ultimatewarriorAutor: @gomeslukito

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