Porque o Wrestling não voltará a ter “Attitude”

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Por que Messi não é melhor que Pelé? Por que nossa juventude é pior que a dos anos 80? Por que todo 3º ano do ensino médio é o melhor de todos? Desde pequeno gosto de contestar coisas, e como o wrestling entrou na minha vida com força, questiono até hoje muitas coisas. Mas não sou só eu que faço essas perguntas. Desde que comecei a viver nesse mundo de lutinha, de tempos em tempos havia algum juvenil pedindo o retorno da “Attitude Era”, período que durou do meio final dos anos 90 até os primeiros anos do novo milênio.

Na minha opinião foi a Era mais intensa da luta livre, pois os 5 ou 6 anos que duraram, a grande guerra que ocorreu entre as duas federações fez com que parecesse que passou-se muito tempo. The Rock debutou no fim de 95, mas em 2003 já estava semi-aposentado, e isso significa que ele não permaneceu por mais de 8 anos nos ringues na empresa, enquanto John Cena, a maior face da atual WWE, está a mais de 10 anos na linha de frente de Stanford.

Como o dono negro maravilhoso deste website me deu a oportunidade de publicar artigos, darei alguns motivos de modo curto para mostrar o por que NA MINHA OPINIÃO a lutinha não precisa e não necessita voltar a esse tempo de intensidade.

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MUDANÇA DE PERSONALIDADE

Primeiramente, vamos dar uma olhada na personalidade dos personagens do início da década de 90 ao final da mesma. Na minha opinião Hulk Hogan, Ultimate Warrior, Randy Savage, Ric Flair e Sting representam melhor este início de 90’s. Com exceção de Flair (e Savage um certo tempo) todos eram personagens bem leves, que entravam com uma batida intensa e suas roupas coloridas. O palavrão não estava incluso na maioria de suas promos, inclusive dos heels, que o Nature Boy representa com sua elegância, grandes relógios, que se popularizou mais pra frente com outros grandes heels. E novamente Flair (e talvez Sting) é a exceção, pois os grandes Main Eventers eram grandes e fortes, os famosos Powerhouses.

A WCW após adquirir Hulk Hogan e Lex Luger prosseguiu com Flair e Sting prosseguiu com essa linha entre os anos intermediários da década. A WWE apostou em lutadores mais leves como Bret Hart, the British Bulldog, Shawn Michaels e Razor Ramon. Diesel e Yokozuna, além de Undertaker seguiram com essa linha de “Big Men”, porém já se notava algo diferente. Nem todos tinham o mesmo esteriótipo, alguns não tinham o mesmo estilo de luta durão e lento dos veteranos, a luta estava mudando com a “New Generation”

Passando de 96, a WCW contava com as velhas caras da luta livre na sua linha de frente, adicionando Big Show e Goldberg, enquanto a WWE – mantendo HBK, Bret e Undertaker – inventou Stone Cold, The Rock, Mankind, Kane e Triple H. Nenhum desses atendia as exigências do antigo Pro Wrestling, começando pelo o microfone, que, com toda a raiva e atitude dos anos 90, proferiam palavrões e abusavam de instrumentos, vindo do hardcore da ECW, fazendo daqueles anos rios de sangue e muito conteúdo impróprio.

Esta transição de apenas 7 ou 8 anos foi muito rápida, algo que não aconteceria no mundo do PW se não fosse um momento tão especial. Simultaneamente, surgiam nos EUA alguns novos estilos de lutadores, baixinhos, outros com muita técnica, outros que que levavam a luta ao extremo. Vamos falar deles agora.

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Continua aqui.

Artigo por @gomeslukito

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