Mais um texto sobre os quadriceps de Vince McMahon

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Espécimes humanos nascem todos mais ou menos iguais: melados de sangue, secreção e choro. Depois disso é que começam as alegrias da vida, os términos de relacionamento, as derrotas do Corinthians, perder o ônibus as 6h39 da manhã, etc. Disso tudo sobrevivem só os que sabem as regras da selva, máquinas de caminhada potente nesta epopéia maldita da existência – é, isso ou quem nasceu na boa como Vincent Kennedy McMahon.

O que, eu falando mal? JAMAIS. Hoje vim aqui exaltar a parte mais importante do corpo deste obelisco dos negócios, que a cada semana por mais de três décadas vem trazendo entretenimento de qualidade duvidosa para nossas televisões e mentes.

Mas não se engane, meu obliterado leitor grego, a vida é feita de tragédias e quedas. Hoje, às portas do Royal Rumble 2020, falaremos de quando o quadriceps de Vince McMahon, essas colunas de concreto feitas em músculos de titânio, sucumbiram perante o peso do acaso. 

A ocasião em questão era o Royal Rumble 2005. O ano que havia passado teve duas frentes. No Smackdown via-se um reino de terror encabeçado pelo mais novo milionário investidor Elon Musk de wall street lobo: JBL. No Raw, apesar da peteca quente que virou o World Heavyweight Title perto do New Year’s Revolution, víamos a dinastia de Triple H com o Big Gold se consolidar.

Em terreno tão estanque se tratando de mudanças, novas estrelas precisam surgir para abrir passagem. A sombra da Attitude Era ainda pairava com força nos campos preparados da Ruthless Agression. E era isso que nosso galalau das ideias queria ver em seus Superstars; melhor ainda: era esse tipo de atitude que um investidor self made billionare branco fazia de frente a vida. 

Vamos parar um momento para analisar a situação de VInce neste período. 

Envolvido com os programas semanais da WWE, visando resolver cagadas de Bischoff e companhia – isso em kayfabe, na real as merdas são sempre deles mesmo – Vince tinha sua presença um pouco mais marcada dentro da programação da empresa. Após a fase porra louca com Sable, Lesnar e companhia, Vince voltou a postura de Corporate Man putasso e, com isso, mantinha um físico na pontinha do vinil. 

O Kennedy filho do Kennedy tinha em si tudo o que um ser humano precisava e, com isso, comandava o império. 

Acontece que John Cena e Batista, duas das grandes estrelas em ascensão da empresa, frutos daquele solo previamente descrito, estavam mancomunados com o aleatório, dando seus braços fortes ao acaso para que este fizesse sua parte na tragédia. Eis o ocorrido.

O que fazer nessa hora? O óbvio. Vince, com seus instintos afiados foi ao ringue resolver a CAGADA DO CARALHO que Cena e Batista construíram naquele final de Rumble. Com o ódio no seu coração nublando a força de seu corpo o homem de aço foi ao ringue. Passos firmes, confiantes, um pé de cada vez. Cada um desses pequenos centímetros desgastaram o velho. Desgastaram até a queda. 

O resto foi história. Na realidade é que o maluco do Vince, um velho muito do filho da puta, que tem como mérito ser um filho da puta e nada mais do que isso – e se você pensar o contrário eu JURO que não dou a mínima, não me encha o saco – estava tão mastodonticamente PUTO com Cena e Batista por terem cagado o final de Royal Rumble que teve de ir ao ringue e nessa brincadeira conseguir romper os DOIS QUADRICEPS.

Dizem que é uma dor filha da puta romper um só, que dirá os dois. Então nessa temos uma imagem bizarra de Vince McMahon sentado no ringue esperando que o mundo se aceitasse logo para que alguém trouxesse a maca e levasse o velho dali. 

Acredito que de todos os momentos da Royal Rumble esse seja, de longe, o mais emblemático. Sério, essa porra é tão imbecil que quase parece planejada. E os créditos devem ir totalmente para John Cena e Batista – dois wrestlers tão ”habilidosos” que conseguiram complicar algo que consiste em simplesmente jogar o oponente para fora – e para Vince McMahon, por ter quadriceps tão suculentos que nem o mundo os aguentou.

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