Havia uma oportunidade na Elimination Chamber do Summerslam 2003 que não se viu nas outras lutas dessa categoria.
A estipulação criada em 2002 e que, para o bem ou para o mal, era uma soma de todas as rivalidades com as quais Triple H esteve ou estaria envolvido no período de um ano, tinha esse caráter de urgência e sua aura de mistério.
Após a primeira luta acontecer, seria possível adicionar ainda mais a esse mexidão, transformar a segunda luta pelo título de pesos pesados em algo realmente memorável.
PARTICIPANTES
Tínhamos Triple h, Michaels e Y2J dentre os participantes reincidentes da luta e isso dava aos segments pré Summerslam toques de memória.
Eles podiam falar realmente o quanto a estrutura era maligna e desgraçada e fudida.
A Elimination Chamber de 2003 poderia ter sido ótima não fosse a presença de Goldberg.
Mesmo Kevin Nash, que é o mais próximo da personificação da falta de talento, tem habilidade o suficiente para participar de uma luta convincente, ainda mais cercado por 5 caras.
Agora quando a luta, apesar de manter essa característica na qual todos os aspectos da storyline de um lutador se envolvem no combate, se torna um grande squash, aí não dá bebe.
O problema
Lutas assim que são fáceis demais ficam chatas demais, e olha que o Goldberg perdeu. Foi tão sem graça aquilo que serviu só para uma coisa: highlights. O Spear do careca em Jericho, quebrando o vidro do Pod, virou ate animação do jogo.
E a luta ficou lá, sendo só um grande potencial desperdiçado do qual eu me lembro porque sou muito otário.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do WrestleBR