As Facções dos Bastidores – Parte 1/2

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No wrestling profissional, facção ou stable é a constituição de um grupo com três ou mais lutadores. Essa é a forma mais eficaz de trazer uma maior visibilidade para lutadores de menor expressão, ou triplicar a força de estrelas dominantes, além de economizar tempo nos cards colocando lutas entre mais de dois wrestlers. Na história, tivemos grandes facções que dominaram os ringues com as habilidades individuais de cada membro, passando dos Fabulous Freebirds, Radicalz e Evolution, chegando até a Shield e a Bullet Club, nos tempos atuais.

Porém, e se eu disser que nos bastidores existiram “stables” muito mais influentes, que controlaram o rumo do que acontecia nos ringues ao seu favor? Sim, e muitas ainda existem. Algumas não tem todo esse poder, são somente grupos de amigos que fazem companhia entre si durantes as turnês, e outras são comparáveis a verdadeiras milicias. É sobre elas que iremos falar hoje, e mostrar que não devemos apenas acreditar naquilo que nossos olhos vêem. O mundo do wrestling é muito maior do que o kayfabe, e em alguns casos, bem mais cruel. Dito isso, boa leitura.

 

The Kliq

 

Shawn Michaels, Triple H, Scott Hall, Kevin Nash e X-Pac formam uma das mais famosas facções de locker room da história do pro wrestling. O “Kliq de tal lutador”, o “Kliq daquela federação”, todos os outros grupos nessa lista podem ser mencionados como “outros Kliqs”, pela influência que eles criaram nos bastidores na época em que surgiu e como se beneficiaram com ela. O que vocês verão, não foi algo nada bom.

Antes de qualquer coisa, não podemos falar de Kliq sem falar de um momento específico e importante na luta livre, conhecido como “Madison Square Garden/MSG Incident” ou “The Curtain Call”. Tal episódio teve um grande impacto nas regras sagradas do kayfabe e acarretou em mudanças drásticas no inicio e decorrer da Attitude Era. O ano é 1996, onde ocorria uma house show no Madison Square Garden. Todos do Kliq estavam marcados para lutar naquela noite (com a exceção de X-Pac), que seria a última participação de Nash e Hall antes de irem para a rival WCW. Triple H lutou contra Scott Hall, e posteriormente, Shawn Michaels lutou contra Kevin Nash no main event daquela noite. Após o combate principal do evento, Hall entra no ringue e dá um abraço de despedida em Michaels, algo que não foi visto com estranhamento pelo público pois os dois eram babyfaces. O problema real aconteceu quando HHH e Nash, que eram heels naquela altura, entraram no ringue e se juntaram a essa união entre amigos, isso após eles terem demonstrado repulsa entre si como parte do espetáculo. Hoje em dia isso pode não parecer nada, mas na época, recém saindo da inocente década de 80, foi um choque vermos vilões e mocinhos dessa maneira, como se as rivalidades não significassem absolutamente nada. Ali, os segredos da luta livre foram expostos.

Você pode pensar “isso foi em um house show, como pode ter essa dimensão toda?”, e eu te respondo. Primeiramente, uma luta no Madison Square Garden é um grande evento dentro da luta livre, mesmo não sendo televisionado. E segundo e mais importante, um jovem fã estava gravando todo o acontecimento, e colocou tudo na Internet. Mesmo sendo algo jurássico em comparação aos tempos atuais, o ocorrido exibido virtualmente tomou uma proporção gigante, o público começou a ter um novo tipo de visão sobre a luta livre, fazendo despertar a fúria de Vince McMahon sobre os responsáveis. Como Shawn Michaels era campeão da WWF e uma belíssima primadona, não sofreu nenhuma retaliação, assim como Scott Hall e Kevin Nash que já estavam de saída. Sobrou para Triple H arcar com as consequências, perdendo seu push para o título mundial e se tornando por semanas um jobber de luxo. Isso ajudou na ascensão de outras estrelas importantes, como Stone Cold Steve Austin, que não estava cogitado para ganhar o King of The Ring de 96 e assim, nunca iria trazer a tona sua clássica promo do “Austin 3:16“, apontado por alguns como o ponto inicial da Atittude Era. Aparentemente, a WWE já superou o ocorrido, como vimos nesse vídeo do canal oficial da empresa:

HHH foi enterrado brevemente no roster, ou seja, teve sua carreira ofuscada em prol do destaque de outras estrelas, algo que ironicamente se tornou uma prática do lutador com inúmeros jovens talentos anos mais tarde. Aliás, o Kliq em si era especialista em enterrar seus colegas de trabalho, pois eles tinham contato direto com toda a equipe criativa da WWF. Eles basicamente tinham o controle em suas mãos, se recusando a perder para muitos lutadores e se engrandecendo nos ringues, o que afetou a vida de muitos que tiveram seu brilho momentâneo roubado pelas ações do grupo. A lista de nomes é longa, mas contem nomes como Shane Douglas, Chris Candido, Vader, Jean Pierre Latiffe, Tatanka, os membros do Men on a Mission, Bret Hart e todos seus familiares (Montreal Screwjob, nunca esquecido), e se analisarmos bem, essa influência chegou até em figuras como CM Punk e Daniel Bryan em tempos mais atuais. O Kliq também tentou abafar o sucesso de The Rock e de Steve Austin, mas a popularidade dos dois entre os fãs impediu que isso acontecesse. Com a ida de Nash, Hall e X-Pac para a WCW, o comando dos bastidores expandiu para novos territórios. A nWo se tornou muito popular entre os fãs, e deu poder para Kevin Nash intervir em tudo para dar destaque a sua imagem por ali. A quebra da streak de 173-0 de Goldberg e a retirada da máscara de Rey Mysterio, tudo realizado pelas mãos do Big Daddy Cool, são só alguns exemplos. Já na WWF, Shawn Michaels e Triple H deram novos rumos para a empresa com a criação da D-Generation X, garantindo ainda mais seu espaço no topo. Mesmo em empresas diferentes, a amizade entre eles nunca acabou. No segment da invasão da DX Army na WCW, vemos alguns dos membros utilizando faixas no braço com a sigla P.O.W.C.W., que significava “Prisioners of WCW”, referência direta a Scott Hall e Kevin Nash (X-Pac voltara para a WWF, fazendo agora parte da DX). A facção se juntou mais recentemente na indução de Scott Hall (como Razor Ramon) ao Hall of Fame de 2014. Uma amizade sadia, só que apenas para os cinco. Para a luta livre em si, foi bem corrosiva.

NXT Kliq

Se a influência de Triple H já era grande como lutador, imagine quando se tornou marido da filha do dono da companhia. Antes ele conhecia as pessoas nos bastidores que tinham o poder de derrubar ou alavancar a carreira de qualquer um, agora ele faz o trabalho sujo com suas próprias mãos. Entretanto, mesmo Triple H passando de um rebelde para parte da diretoria da WWE, uma coisa nunca mudou: ele adora fazer panelinhas. O foco dessa vez é o NXT, o grito indie que a WWE cultiva sob o olhar do lutador. Aparentemente, algumas estrelas que passaram pela brand tiveram um tratamento exclusivo de Triple H, não passando pela mesma rotina diária que os demais atletas do NXT. Teriam também sua passagem encurtada em comparação a outros wrestlers, para chegarem mais rapidamente ao main roster da WWE.

De principio, os membros desse novo Kliq seriam Kevin Owens, Finn Bálor, Neville, Sami Zayn e Hideo Itami, porém essa lista já deve ter sido atualizada. Acrescentaria nomes como Shinsuke Nakamura e Samoa Joe, certamente eles também tiveram um empurrãozinho de Triple H em suas carreiras no NXT. Se analisarmos como um todo, são lutadores de qualidade, que deram um novo rumo para a WWE com toda sua experiência de pro wrestling de várias partes do mundo. Eles naturalmente ganhariam uma atenção especial, eles merecem com toda a razão. A grande questão é como isso pode afetar os demais lutadores do NXT, que estão apenas começando a trilhar seus caminhos para o grande público, sem esse apoio especial e dependendo apenas de seu talento para se destacar. Pense nos brasileiros que lá estão, alguma chance pode lhes ser roubada por esse favoritismo? Do Kliq até essa nova reencarnação, vemos que o jogo de interesses é algo que nunca mudará nos bastidores da luta livre. A carreira de muitos servem como base para o sucesso de poucos nesse enorme circo.

Hulk Hogan e seus “Amigos”

Como ficou bem claro até aqui nesse texto, somente talento não basta para que você consiga se manter em alta. Mesmo você estando no topo da montanha em determinado momento, no próximo você pode amargar o total esquecimento, em um piscar de olhos. Sendo assim, a melhor forma para sobreviver a essa selva é ter ótimos contatos nos backstages. E que melhor contato do que ter ao seu lado Hulk Hogan, um dos maiores ícones do pro wrestling americano? Um lutador que sozinho tinha (e ainda tem) o poder de uma facção completa.

As histórias que temos sobre Hulk Hogan nos bastidores não são as melhores. Muitos odiavam o lutador com todas as forças, por sua arrogância e por ter influência direta nas ações tomadas naquilo que ocorreria nos ringues. Entretanto, temos que admitir que Hogan sempre foi fiel aos seus aliados, ajudando na carreira daqueles que andam a seu lado. Pode parecer uma ação de favorecimento, mas na verdade, é mais uma proteção com os lutadores menos prestigiados. Bem, pelo menos para Hulk Hogan, essas amizades são verdadeiras.

O wrestler Brutus Beefcake, por exemplo, não é conhecido por uma ótima técnica de luta ou por vários cinturões de peso em sua carreira. Ainda bem que ele é amigo de Hulk Hogan antes mesmo dos dois entrarem na WWF, nutrindo uma amizade quase fraternal com o mesmo que foi muito benéfica em sua carreira após a fama estratosférica do Hulkster. Isso não ocorreu somente com Beefcake na WWF, Hogan formou um verdadeiro clã sob a proteção de sua influência, com nomes como Hacksaw Jim Duggan, EarthquakeGreg Valentine, a tag Nasty Boys, Bobby Heenan, Jimmy Hart, Virgil, entre outros. Posteriormente, outro ser pouco amado dos backstages, Eric Bischoff, também entra para esse seleto grupo. Perceba que nenhum desses nomes chegam perto do sucesso que um dia foi Hulk Hogan, mas tiveram uma ajudinha do lutador no ápice de suas carreiras. Hogan tinha o poder suficiente para garantir o emprego de seus amigos, e quando ele se muda para outras federações de wrestling leva todos consigo, como ocorreu em sua transferência para a WCW e também para a TNA. Papai Hogan ajuda os seus. Em troca, recebe apoio de seus amigos nas horas mais difíceis, como nas polêmicas raciais em que o lutador se envolveu recentemente, que manchou e muito a imagem de seu legado na luta livre.

 

The OMEGA Boyz

Não, não tem nada a ver com Kenny Omega, antes que você se pergunte. A OMEGA em questão é a sigla de Organization of Modern Extreme Grappling Arts, uma federação independente fundada por ninguém menos que os Hardy Boyz. Ela é o símbolo da concretização de um sonho de jovens fãs de luta livre, o ponto de transformação inicial dos ringues de backyard wrestling na Carolina do Norte para os holofotes internacionais da WWE. Lá, alguns lutadores locais tiveram sua primeira oportunidade, muitos desses amigos de infância dos Hardys que tinham em comum sua paixão por wrestling. Esses lutadores perpetuaram seu estilo de luta durante os anos 2000 por várias empresas, um espírito adolescente que até hoje continua vivo. 

Os mais visíveis “OMEGA Boyz”, além de Matt e Jeff, são Gregory Helms e Shannon Moore. Porém, o lutador Marty Garner também integra esse seleto grupo de amigos, menos lembrado por não ter tanta expressão no pro wrestling (pra falar a verdade, seu momento mais memorável foi receber um pedigree botchado de Triple H…). Existe outros “OMEGA Originals” por ai, mas esses aparentam ser mais íntimos dos Irmãos Hardy, e tiveram uma ajudinha pelo sucesso dos dois para tentar a sorte em ringues das big leagues. Como facção de bastidor em si, os garotos da OMEGA nunca foram tão expressivos assim. Mas vale serem lembrados, pela influência que tiveram sobre novas gerações de lutadores, com seu modo de lutar e visual mais underground do que os padrões da luta livre estavam acostumados. Se você quer se aprofundar no assunto, assista o documentário “OMEGA: Uncommon Passion“, que retrata todo esse momento.

 

Paul Heyman Guys

O grupo a seguir pode não ter nada em comum, exceto por uma única característica que os conecta. Na arena da ECW em Philadelphia, epicentro do hardcore wretling, o esforço dos lutadores que ali esfolavam seus corpos não atingiriam todo o sucesso que conquistaram sem o cérebro de um homem. O nome dele? LADIES AND GENTLEMEN, HIS NAME IS PAUL HEYMAN! Um visionário, uma lenda, um louco. Como promotor, manager ou booker, nos bastidores ou nos ringues com um microfone em sua mão, Paul Heyman é um gênio. Mesmo que tenha muitas vezes utilizado métodos controversos em sua relação com seus companheiros de trabalho, é inegável que ele é uma figura imponente nos bastidores, aclamado por muitos por suas contribuições para a luta livre. Além disso, ele é respeitado por suas escolhas, está quase sempre certo em quem ele aponta como um futuro lutador de ponta. Com sua influência e seu belíssimo entendimento sobre o esporte, fica quase impossível quem estiver ao seu lado não se tornar um grande nome.

Existem tantos ícones do wrestling que estiveram sob a proteção de Heyman ao longo dos anos, que fica até difícil listar todos. Um belo exemplo é CM Punk, aquele que popularizou o termo Paul Heyman Guy e o transformou em merchandising para a WWE. Os primeiros passos de Punk ao mainstream tiveram o total suporte do “Walrus“, isso ainda na Ohio Valley Wrestling, território de desenvolvimento da WWE que tinha Heyman como booker. Após isso, na ECW (então brand da WWE, onde Heyman fazia parte da equipe criativa) e na WWE, toda essa influência ajudou Punk a se tornar uma das maiores estrelas de nosso tempo. Outro nome a ser lembrado é o de Brock Lesnar, um jovem talento que chega na WWE no começo dos anos 2000 sem a mínima mic skill, e com Paul Heyman ao seu lado emprestando seu extraordinário poder de discurso com o público, torna-se o mais jovem campeão do WWE championship. A influência de Heyman deu também um empurrãozinho para que Lesnar quebrasse a streak de Undertaker na Wrestlemania 30, algo que aliás estava sondado anos atrás para que CM Punk o fizesse. Falando em Undertaker, ele também já foi um Paul Heyman Guy, ainda na WCW e sobre a alcunha de Mean Mark Callous. Na mesma empresa, outra lenda ao qual Heyman ajudou foi Stone Cold, que foi cuspido da WCW na época e abraçado pela ECW, antes de se tornar um fenômeno na WWF.

Citando rapidamente alguns outros nomes do cartel de Paul Heyman,  podemos lembrar de Rob Vam Dam, Sabu, Tommy Dreamer, Mick Foley,  Rey Mysterio, Rick Rude, Big Show, Shelton Benjamin, Cowboy Bob Orton, Cesaro, entre muitos outros. Que grupo de lutadores, meu caro leitor! Bem, Paul Heyman já errou em alguma de suas apostas? Sim, é só lembrarmos que Ryback já foi um de seus “guys”… Pois bem, errar é humano. E muitas vezes, Paul Heyman é utilizado como uma muleta para a ascensão de novas estrelas, um mero fantoche nas mãos da diretoria. De qualquer forma, a visão única de Heyman com seu respeito nos backstages fez com que surgissem grandes nomes em diferentes épocas da história do wrestling.

Vince McMahon’s Yes Men 

Nome inspirado diretamente do famoso pipe bomb de CM Punk de 2011, que representa uma infinidade de sujeitos que estão e que já passaram pela WWE ao longo dos anos. Diferente dos outros grupos aqui listados, esse em especial não tem nenhum membro fixo (além de Vince, é claro). Se na frente das câmeras ele teve o seu Kiss My Ass Club, nos bastidores Vince McMahon é rodeado pelos seus “yes men”. O que seria isso, afinal? Bem, são todos aqueles que concordam com todas as ideias de Mr. McMahon, não importando o que essa atitude pode gerar, respondendo quase sempre com um singelo “sim, senhor”. Eu sei, na selva capitalista em que vivemos, cada uma cuida de sua vida da melhor forma, principalmente em uma empresa tão instável como a WWE. Entretanto, muita coisa ruim poderia ter sido evitada se alguém intervisse, muitas carreiras poderiam ter sido salvas se alguém tivesse a coragem de dar sua opinião para o patriarca dos McMahons. Não digo nem bater de frente com ele, mas simplesmente tentar fazê-lo enxergar outro ponto de vista. Isso seria de muito valor para nós, fãs de pro wrestling.

Muitos nomes aparecem como sendo os cachorrinhos de Vince McMahon. O primeiro que vem a mente, ainda tendo em mente a promo de CM Punk onde o termo “yes men” se popularizou, é o douchebag John Laurinaitis, fazendo um trabalho medíocre como diretor de talentos e ainda continuando como parte da equipe. JBL, um buller dos vestiários, garante sua posição por décadas na empresa por ser um bajulador. Michael Cole segue a mesma linha, algumas vezes desvalorizando com seus comentários lutadores que certamente não tem a apreciação de Mr. McMahon, só para agradá-lo. Estrelas do passado, como Pat Patterson e Gerald Brisco, ainda garantem sua presença na equipe dos bastidores da WWE, sempre seguindo ordens com um enorme sorriso no rosto. Dependendo do seu ponto de vista, você pode ver John Cena como um homem que trabalha duro em nome da empresa ou como mais um lambe-bolas. Porém, se fossemos representar todos os “yes men” em uma só pessoa, esse seria o produtor executivo Kevin Dunn. Você pode nem conhecê-lo, mas saiba que ele é um dos mais odiados seres dos bastidores do universo do wrestling. O pai de Dunn era um puxa-saco do pai de McMahon, e a tradição continuou entre seus filhos. Concordando com tudo que Vince fala, ele criou uma relação de confiança que o tornou braço direito do chefão da WWE. Isso é algo péssimo, tendo em vista que Dunn tem opiniões questionáveis tanto quanto seu patrão, senão piores, e sua posição faz com que elas se concretizem. Ele é o cara que quer enaltecer mais o entretenimento do que o wrestling na WWE. A ideia de divas com estereótipos de modelo, por exemplo, é algo que Dunn e McMahon apoiaram por muito tempo, fazendo das mulheres meros objetos de cena, quase sexuais. Muitos lutadores tiveram suas carreiras enterradas pelo olhar defeituoso de Kevin Dunn sobre os talentos da empresa, e muitos são protegidos para o espectador em casa com a omissão de chants negativos do público nas arenas ou a criação de momentos que os enaltecem descaradamente. Roman Reigns que o diga. Além disso, Dunn é famoso por seus péssimos cortes de câmeras, que muitas vezes fazem ser perdidos spots importantes, e por algumas manias estúpidas, como focar no público no meio das lutas ou fazer aquele lance com o zoom que é totalmente desnecessário.

 

Ainda bem que seu poder diminuiu ao longo dos anos, porque Dunn criou inimigos poderosos como Triple H. Ele tenta dar alguns golpes de misericórdia, como atrasar a chegada de estrelas do NXT para o Raw, mas pouco a pouco ele se torna uma figura obsoleta. Assim como Vince McMahon, e toda sua corja de bajuladores. Um grupo meio genérico? Sim, mas totalmente dominante nos bastidores da WWE.

 Após vermos todos esses clubinhos privados, terminamos por aqui a primeira parte desse artigo. Curta, comente, compartilhe, isso ajuda muito. Faltou alguma facção? Comente, e talvez ele aparecerá na segunda parte, que não demorará para ser publicada. Agradeço a leitura, até mais!

Parte 2

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