Assim foi o primeiro RAW da ‘Era Paul Heyman’

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Paul Heyman é o novo diretor executivo do Monday Night RAW. A informação foi divulgada na última semana aqui no WrestleBR. A função tornou o mentor de Brock Lesnar o líder criativo da atração, estando abaixo apenas de Vince McMahon, que ainda possui a palavra final nas decisões.

A estreia do novo comandante do show aconteceu na noite de ontem (1). A primeira luta, porém, parecia mostrar que nada mudaria por enquanto: Braun Strowman e Bobby Lashley, que estão em rivalidade há cerca de 1 mês, abriram o RAW em uma luta Falls Count Anywhere, onde tudo pode acontecer. A feud não estava bem das pernas, graças aos roteiristas. Até ali, os dois gigantes haviam combatido em quedas de braço e cabos de guerra. Nada que saltasse aos olhos dos fãs de Luta Livre. 

Até o show de ontem.

O combate estava normal. Dois heavyweights duelando com brutalidade em toda parte, menos no ringue. Até que Bobby Lashley estava próximo da estrutura de entrada do show. Braun Strowman, como um trem desgovernado, corre em direção à Lashley, e o acerta com os ombros. Ambos os lutadores atravessam a placa de proteção e caem direto na aparelhagem, que começa a explodir e soltar muita faísca, com direito ao grito de “Holy Shit” de Corey Graves.

Assim começou o primeiro RAW da Era Paul Heyman.

Além disso, tivemos um show sólido. A primeira hora da atração realmente convenceu a audiência, que chegou a gritar “Obrigado, Heyman” logo após a explosão. O combate entre os Viking Raiders e Samoa Joe contra a New Day também foi um ponto positivo. A dupla, formada por Ivar e Erik saíram como vencedores diante de grandes adversários pela primeira vez no RAW.

E ainda teve Undertaker no microfone.

Undertaker retornou para tirar as almas de Shane McMahon e Drew McIntyre. (Foto: WWE)


O show foi o mínimo que um fã de Luta Livre espera: assistível. Sabemos que existe muito o que caminhar para tornar o RAW novamente interessante, mas a escolha de Paul Heyman para comandar a atração é o primeiro passo. Heyman, inclusive, declarou que deseja focar seu trabalho em histórias de longo-prazo. Isso, além de trazer maior coesão ao show, pode tornar as rivalidades mais interessantes, por terem início, meio e fim.

O show terminou com AJ Styles se aliando novamente à Karl Anderson e Luke Gallows, reformando a The Club. A WWE, com um elenco inchado e com poucos grupos, pode ver na formação – ou retorno – das stables um desafogo. Além disso, resgata a dupla, que estava fadada ao ostracismo há poucos meses atrás.

E ainda tivemos R-Truth e Drake Maverick na saga pelo título 24/7. Mas isso é um ponto positivo de todo show, e não foi diferente ontem.

Vamos ver se as noites de segunda-feira serão de diversão ao invés de tédio. É esse dia que o fã de Wrestling espera ansiosamente. Será Paul Heyman o nosso pastor?

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