Um dia eu estava assistindo Beyond Wrestling e ela apareceu, a dona de meus pensamentos, o ser que alugou uma fazendinha corinthiana em minha alma: A cabra conhecida como Bobby Jr.
Bob e Bobby
Mal sabia eu que se escrevia bobby e não Bob, tal qual o dono da BWF. Chocado estava, pensei haver dois e pensei, dentro de minha mente e fora dela, por consequência de anotações e rabiscos e gritos intermináveis em carioques lentissimo, que talvez houvessem trocado os dois.
Poderia então Roberto Filho, o homem que comanda a máquina brasileira com nome de gringo, ter sido substituído por uma cabra?
E se a empresa mais badalada do cuzcuz juliettiano estivesse nas mãos de uma mente de um bovino ruminante enquanto o homem cuja alcunha dizia “fora de série” está preso no corpo de um bichin de pelúcia?
O mundo brasileiro da Luta Livre estaria então de cabeça para baixo. Bebês de colo saindo correndo, carro de rolemã dando grau sem piloto, lua de cristal usando abada, show do pixote sem pixote, ia ser o caos.
É preciso entender que existe a importância tanto na cabra Bobby quanto no bob e que se trocássemos bovinos por humanos talvez o mundo fosse melhor.
Espera, acho que acabei entrando em contradição, vou reformular.
Reformulando…
Respira.
Pronto.
A Beyond Wrestling ter uma cabra de pelúcia com um perfil no twitter é algo muito legal porquê… luta livre é essa parada ai. E o Bob Jr NÃO SER uma cabra e sim um ser humano também costuma ser uma coisa boa. Poderiam aprender um com o outro? Talvez, mas aí fica a cargo de quem for responsável pelo futuro.
Deus está morto.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do WrestleBR