Cadê o título feminino de duplas da WWE?

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Cadê o título feminino de duplas da WWE? – Essa é a pergunta da vez. Criado no início de 2018 para fortalecer a divisão das mulheres da empresa, o novo cinturão trouxe esperanças de um aumento da participação delas na programação.

No entanto, passada a WrestleMania, a relação com o título esfriou, e tornou-se apenas um utensílio no uniforme das IIconics. Desde lá, o cinturão ficou em jogo apenas contra competidoras locais, as famosas jobbers. 

A vitória de Kairi Sane e Asuka diante das campeãs, em um combate em que o título não estava em disputa, mas sim uma oportunidade futura pelo mesmo, pode ter dado um novo suspiro para a divisão de duplas feminina. No entanto, as menções em shows semanais são raros, o investimento nos times é mínimo, e os planos parecem não ser dos melhores.

Quais os motivos disso?

Falta de criatividade e lesões enfraqueceram o título feminino

Quando Alexa Bliss, em seu talk-show ‘Moment of Bliss’, anunciou a criação dos títulos de duplas feminino, todos pensavam que a revolução das mulheres dentro da WWE havia alcançado um novo momento. 

O primeiro mês também ajudou nisso. O caminho até o Elimination Chamber nos mostrou uma boa ação entre as competidoras, e a luta que valeu o cinturão empolgou até quem estava desacreditado. Ao fim do combate, Sasha Banks e Bayley, duas ex-campeãs dos títulos individuais femininos, levaram a cinta. Naquela altura, esse era o título mais quente da companhia.

Na WrestleMania, novamente um combate para se empolgar. Uma fatal-4-way de duplas, onde os 4 times tinham um bom apelo do público, além de promover o retorno de Beth Phoenix aos ringues. No fim, outro resultado que agradou a torcida: as IIconics se tornaram campeãs de forma inesperada, mas a vitória colocava outra grande dupla à frente da divisão.

Título feminino poderia ser um novo passo dentro da revolução das mulheres na WWE (Foto: WWE)

Mas o período pós-WrestleMania coincidiu com o pior momento do ano em relação à criatividade dos roteiristas. Além de ideias mal executadas, muitos lutadores e histórias caíram no esquecimento dos bookers. Hoje (5), por exemplo, não vemos Finn Bálor, o Intercontinental Champion, aparecer nos shows semanais há quase 1 mês.

Outro fator que atrapalhou a sequência do cinturão foram as lesões. Muitas lutadoras, como Nia Jax e Mickie James, que poderiam integrar a divisão, estão ausentes há meses devido à contusões de longo prazo de recuperação. Além disso, a ausência de Sasha Banks, parceira de Bayley até a WrestleMania, enxugou ainda mais a já pequena divisão.

Outras lutadoras, no entanto, que poderiam ser aproveitadas na divisão, nem ao menos aparecem nos shows semanais, como Liv Morgan, Sarah Logan, Dana Brooke e Tamina.

Juntando todos esses fatores, temos uma divisão que hoje não possui rumo. Mas isso não é exclusividade das mulheres. As duplas masculinas, mesmo que muito mais prestigiadas, também sofrem com a falta de criatividade dos roteiristas, se submetendo a pouco wrestling nesse período. 

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