No último mês, relatamos aqui a nova onda de demissões em massa realizada pela WWE. Um dos problemas que os demitidos pela WWE enfrentam, quando vindos de outro país, é a regularização no país. Para estar legalmente apto a trabalhar nos Estados Unidos, você precisa de um visto de trabalho.
Por conta de seu tamanho, a WWE consegue facilmente emitir esses vistos. Mas o problema é que o visto é vinculado à empresa, e portanto, ao serem demitidos, eles perdem esse direito. E até que obtenham um novo visto, os estrangeiros não podem assinar novos contratos.
O Fightful conversou com alguns desses lutadores demitidos. A explicação dada foi que a maioria dos estrangeiros recebem uma cláusula de 90 dias sem competir, além de mais 60 dias antes de terem de retornar ao seus países. Isso os dá cerca de 5 meses para que possam se ajeitar.
Nos 90 dias sem competir, os lutadores ainda estão tecnicamente contratados pela WWE. E, portanto, recebem seus salários até o fim desse prazo. E aí então entra o período de 60 dias para poder procurar um novo trabalho ou se preparar para um eventual retorno ao país de origem. Esse é um ponto de preocupação de muitos lutadores, até os mais demandados.
O grande problema aqui é que muitos desses lutadores terão dificuldade em obter um contrato fixo, no qual a empresa daria entrada para o seu visto. O cenário independente é o caminho deles, mas para isso é preciso estar legalmente no país.
Falta responsabilidade social
Essa é uma questão da qual, na nossa opinião, a WWE deveria ter a responsabilidade social com seus demitidos. Pois partiu dela a ideia de contratar diversos lutadores de várias regiões do mundo. A vida deles não é mais a mesma, o impacto que essa contratação e posterior demissão causam são gigantescos.