Eternas promessas

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Pare para pensar: quantas vezes você assistindo um show ou pay per view da nossa querida empresa de Stanford olhou para um lutador e disse que ele tinha futuro e um dia estaria no topo, disputando títulos mundiais lá, na maior empresa de wrestling entertainment do planeta. Assim como no futebol, existem atletas promissores que na verdade não alcançam o sucesso desejado. No dia em que Cristiano Ronaldo foi apresentado no Manchester United, a principal contratação do dia não era ele, e sim Kléberson senhoras e senhores. O futuro mostra quem realmente chega ao topo e quem fica no caminho, e tomei a liberdade de citar alguns que na minha opinião tem esse status.

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Para começar lembro de alguns lutadores que saíram da empresa. Shelton Benjamin, oh negão talentoso, gostava muito das suas habilidades dentro do ringue, mas, mesmo protagonizando belas lutas (principalmente as Money in the Bank) nunca chegou a um título mundial e é um caso muito parecido com o homem da maçã mordida, Carlito. Vejo apenas uma diferença: o latino tinha uma habilidade maior com o microfone. Feuds com Cena, Orton, belas lutas, mas a oportunidade no topo não chegou. Mais recente dos três, o menino McIntyre. Drew tinha tudo pra chegar ao topo: theme song foda, apoio de Vince, destaque que me faziam crer que junto a Sheamus e Barrett (e talvez Nigel McGuinness sem hepatite) formariam uma geração de Main Eventers europeus.

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Mas algumas situações o atrapalharam e o escocês ficou esquecido ou como um simples saco de pancadas. Perder a oportunidade de disputar títulos mundiais talvez não seja a maior derrota, mas perder a senhorita Taryn Terrell seja um puta revez na vida do garoto que agora está na TNA.

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John Morrison (por favor não se molhem). Sim, esse merecia um titulo mundial, e merecia pra caralho. Será? Ele sempre teve dois pontos fracos: A pouca habilidade no microfone e o relacionamento com Melina. Isso pesou muito para a saída de JoMo em 2011, que conseguia até arrancar grandes lutas de Mike Mizanin. Curioso é que depois da saída do nosso querido rockstar, a WWE investiu em novos Main Eventers, como CM Punk. Sad.

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Agora dois lutadores que não alcançaram um patamar maior na WWE por causa de um fator: O fator Orton. O primeiro era um cara que eu tranquilamente compraria um lugar na primeira fila para assistir uma rivalidade com CM Punk ou Bray Wyatt, ou Rollins, ou qualquer um das novas estrelas de primeiro escalão da empresa: Misteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeer Kennedy…….Kennedy!!! Problemas com Randy causaram sua perda de push/demissão, por mais que fosse um puta personagem, tanto que demonstrou isso na TNA com o passar dos anos. O outro é o Beto Jamaica de Stanford, nosso negro maravilhoso Kofi Kingston. Depois da feud com Orton todas as suas oportunidades foram pulverizadas, e agora ele transita entre os títulos do midcard e a divisão de  duplas.

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Se puxarmos mais um pouco, posso citar Matt Hardy, Test, Billy Gunn, mas eu não acredito nos mesmos como promessa, e sim underrateds.

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Enquanto estava tentando dormir pensei em Owen Hart. O único dos Harts que permaneceu após o Montreal Screwjob, tentou a redenção na Nation, transitou no midcarder até sua trágica morte em maio de 99 no Over the Edge. Boatos dizem que a persona ‘The Game’ anos depois atribuída a Triple H seria feita para Owen que ali, finalmente, alcançaria o topo da empresa. Porém, ele se foi sem vencer o título mundial em nenhuma oportunidade, nem ao menos no ano de 94, em que ele e Bret Hart protagonizaram as melhores lutas do ano.

Parei para pensar: Talvez esses motivos classifiquem esses wrestlers como promessas que não foram para a frente. Porém, eu acho que eles conquistaram uma boa quantidade de fãs que os admiram, com ou sem um título mundial. Talvez isso seja mais importante que chegar ao topo, talvez você estar no topo não significa que você será adorado. Talvez o que importe não sejam títulos, status, mas as lembranças que não morrem na mente dos fãs.

Por @lucasgom_

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