Gabbi Tuft, mais conhecida pelos fãs de luta livre por sua passagem pela WWE como Tyler Reks, anunciou recentemente sua transição de gênero. Em primeiro lugar, Tuft orgulhosamente revelou sua mudança de nome, de Gabriel para Gabbi, e de pronomes, de ele/dele para ela/dela.
Ela sentou-se para sua primeira entrevista com o apresentador da Extra TV, Billy Bush, onde falou de seu sucesso na WWE, sua família, o começo de sua própria empresa fitness chamada Body Spartan.
Em trechos da entrevista, Gabbi, com sua esposa Priscilla que sempre esteve ao seu lado, destaca alguns momentos importantes e emocionantes da transição. Um novo modo de ver seu relacionamento, as dificuldades emocionais e traumas guardados e o apoio recebido pela filha de ambas.
Billy perguntou: “O que as pessoas, especialistas, dizem sobre conversar com sua filha de 9 anos?”
Gabbi disse: “É uma conversa contínua… Eu disse a ela: ‘Querida, não vou sair em público por um tempo’, e ela disse: ‘Por que, papai?’ ‘Tenho medo de que tirem sarro de mim e isso pode afetar você’. Ela se inclina, me dá o maior abraço e diz: ‘Papai, eu nunca vou tirar sarro de você’”.
Como resultado, você pode assistir uma prévia da entrevista em inglês, abaixo.
Visibilidade Trans
No Brasil, o dia 29 de janeiro simboliza o Dia Nacional da Visibilidade Trans, pois nesta mesma data, em 2004, pessoas trans e travestis foram à Brasília, pela primeira vez em ato organizado, lançar a campanha “Travesti e Respeito”, junto ao Congresso Nacional.
Desde então, a visibilidade trans tem como objetivo promover reflexões sobre a cidadania de homens e mulheres trans e pessoas não-binárias (que não se reconhecem nem como homens nem como mulheres).
Nesse sentido, acreditamos que entender é o primeiro passo para ajudar na visibilidade de pessoas que são marginalizadas por muitos. Da mesma forma, repudiamos a transfobia por entender que é uma realidade cruel, levando as pessoas trans a abandonarem os estudos e enfrentarem dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Além disso, o próprio risco de vida em um país como o Brasil, é um grande problema.
Por fim, lembramos que a data é simbólica, pois discutir as pautas das minorias no Congresso Nacional é o primeiro passo para mudança!
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