E veio aí o Extreme Rules, também conhecido como o menos extremo de todos. Mas apesar de não ter quase nenhuma estipulação, o show foi ótimo. E ainda teve a participação do divino superior.
O kickoff do programa contou com uma excelente luta entre Liv Morgan e Carmella, mas esse combate deveria estar no PPV. A evolução de Liv Morgan nos últimos tempos é impressionante, ela vem lutando demais e era quem mais merecia ganhar aquela MITB, mas a WWE tinha outros planos.
E mais uma vez Liv Morgan deu show.
A luta que abriu o Extreme Rules nem estava prevista no card
O PPV começou com uma six-man tag team match entre New Day e Bobby Lashley, AJ Styles e Omos. Sim, essa luta não estava prevista no show, mas a WWE não está nem aí. Ela pelo visto estava tão preocupada com a audiência, que se esqueceu de marcar lutas até mesmo para o campeão da WWE Big E.
O combate foi muito bom, pouco mais de 20 minutos de muita ação com os seis. O público também colaborou demais. Mas essa luta poderia muito bem estar no evento principal do RAW de amanhã, e não nesse Extreme Rules.
Na sequência, os Usos defenderam seus cinturões de dupla contra a Street Profits, que mais uma vez veio desperdiçando toneladas de copos de plástico na entrada. Desperdiçam plástico e ficam falando que querem fumaça, ou seja, os verdadeiros vilões dessa história.
Apesar dos ataques à natureza, as duplas fizeram um ótimo trabalho no ringue. A pergunta que fica é o motivo da WWE não colocar uma estipulação que fosse nessa luta.
Alexa Bliss manteve a tradição de perder na cidade natal
Em seguida, tivemos a luta valendo o cinturão feminino do RAW entre Charlotte e Alexa Bliss. E as duas já começaram arrasando nos looks. Alexa Bliss recebeu bastante apoio do público, pois estava lutando em sua cidade natal.
Mas não deu pra Alexa Bliss, seguindo a tradição da WWE de fazer as pessoas que lutam em casa perderem, Bliss perdeu para Charlotte. E o pior foi que depois do combate, Charlotte Flair ainda destroçou a boneca Lilly. Isso deixou Alexa Bliss arrasada, mas será que é o fim dessa fase macabra? Eu duvido.
O melhor de tudo foi o público gritando Thank You Lilly.
E na sequência tivemos o combate triplo pelo US Championship, entre Jeff Hardy, Sheamus e o campeão Damian Priest. Mas devo confessar uma coisa antes, até que Damian Priest está começando a deixar de ser o inimigo do carisma.
A luta foi bem caótica. E ainda por cima teve um monte de erros, mas acredito que só aconteceram porque todo mundo estava bem animado. O público estava irreconhecível de tão bom. Pena que terminou num roll-up.
A melhor luta da noite
Finalmente deram mais que 30 segundos de luta para as duas, e isso se pagou demais. Bianca Belair e Becky Lynch fizeram um espetáculo de luta, e mais uma vez o público não decepcionou. Elas vinham se enfrentando em eventos não televisionados nesse mês, e a química das duas parece que aumentou demais.
O combate estava se encaminhando para o final, mas aí veio a surpresa da noite.
É isso mesmo, Sasha Banks está de volta! Sumida desde a semana do SummerSlam, a Chefona voltou e atacou as duas. E prometeu estar no SmackDown de sexta-feira.
Por fim, a única Extreme Rules match da noite
Estranhamente, o campeão veio primeiro dessa vez, pois a entrada de Demon Bálor é muito mais legal. E Paul Heyman estava com muita cara de quem iria trair o Roman Reigns nessa noite.
Essa luta foi MUITO divertida. Com diversos momentos bem legais, principalmente GRAÇAS À ESTIPULAÇÃO que deveria estar em todas as lutas da noite. E o final foi completamente maluco.
O demônio ressuscitou Bálor, que parecia que vinha para a vitória. Mas na hora de aplicar o golpe fatal, as cordas se romperam, e aí Roman Reigns aproveitou e conseguiu vencer. Tudo indica que Deus voltou depois de estar fora desde o Backlash de 2006 para atrapalhar o Demônio. Esquisito, mas eu adoro essas maluquices.
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2 comentários em “Extreme Rules mostrou que nunca foi sorte, sempre foi Deus”