Novas alegações abalam a KnokX Pro Wrestling, promoção co-fundada pelo WWE Hall of Famer Rikishi. A empresa estaria supostamente instruindo seus wrestlers e equipe a não cooperarem com as autoridades na investigação do grave incidente envolvendo Raja Jackson, filho da lenda do UFC Rampage Jackson, e o wrestler SykoStu.
O caso ganhou destaque após um segmento planejado na KnokX Pro sair do controle. Raja Jackson nocauteou SykoStu com um takedown e continuou a agredi-lo com uma série de socos enquanto o mesmo já estava desacordado. SykoStu, um veterano do exército que utilizava o wrestling para lidar com PTSD, sofreu perda de dentes, fraturas faciais e outras lesões graves, necessitando de cuidados intensivos. Rikishi, um dos proprietários, não estava presente no evento, que ocorreu na Califórnia.
As acusações de não cooperação surgiram durante o Scaling Up Podcast, onde wrestlers da KnokX Pro, incluindo Douglas Malo (que interveio para parar o ataque a SykoStu), revelaram detalhes. Um dos participantes do podcast, identificado como Ian, afirmou que a promoção está encorajando os talentos a não se comunicarem com a polícia.
Mensagens supostamente enviadas por Kevin Thomas (KT King) da KnokX Pro foram divulgadas, instruindo os envolvidos a:
Por favor, evitem se envolver em seções de comentários em postagens de redes sociais sobre esta tragédia. Isso será usado como arma em potenciais processos criminais e civis. Deixem baixo.”
“Se a polícia ou um advogado do suspeito entrar em contato com você de qualquer forma, avise alguém aqui imediatamente para obter orientações sobre como lidar com eles.”
As capturas de tela dessas mensagens podem ser vistas entre os 15:30 e 15:45 do vídeo do podcast, sugerindo uma tentativa de gerenciar a interação com as autoridades.
Em consequência do incidente, a WWE aparentemente encerrou todos os seus laços com a KnokX Pro no âmbito do programa WWE ID, que visava desenvolver novos talentos em parceria com promoções independentes.