Make Impact Wrestling Great: Tudo mudou na TNA – inclusive o nome

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Há muito tempo eu não dou as caras por aqui, mas cá estou, fazendo o meu retorno triunfal que absolutamente ninguém liga. Absolutamente ninguém. E eu vou falar de um assunto que você, muito provavelmente, também não liga. Mas para o bem do mundo do pro-wrestling, eu preciso abordar: TNA. Ou melhor, Impact Wrestling.

Caso você não acompanhe muito as notícias do mundo do pro-wrestling, a TNA sofreu inúmeras mudanças nos últimos dois meses. Tantas mudanças que não se chama nem TNA mais. Agora chamada de Impact Wrestling, que já era o nome de seu show semanal, a companhia tentará renascer das cinzas do inferno para oferecer um produto legal para o fã de PW e retomar o melhor momento de sua história, em 2009.

Mas afinal, o que mudou?

Basicamente… tudo.

Vamos começar pelo começo, que é a administração. Enfim, a empresa se livrou das malévolas mãos de Dixie Carter, que vendeu a empresa para a Anthem Inc, empresa canadense, dona do canal Fight Network – que exibe os shows da empresa no país. Com a saída de Dixie Carter, a Anthem chamou Jeff Jarrett, fundador da empresa, para retornar e assumir funções importantes da companhia, como produtor executivo dos shows e líder da equipe criativa. E com Jarrett no comando, houveram inúmeras mudanças importantes.

Nomes como Dutch Mantell (a.k.a. Zeb Colter), Bruce Prichard e Scott D’Amore retornaram para a equipe criativa da empresa. Dutch Mantell, inclusive, foi responsável pelo booking da melhor época da Knockouts Division em 2007, e é uma adição importante. Além disso, Jarrett e a nova administração estabeleceram novas regras nos contratos da empresa. Regras bastante polêmicas e que já geraram problemas à empresa.

Agora, a companhia estabelece que deverá receber 10% de todos os ganhos de seus wrestlers em shows de federações indys, algo que revoltou parte do roster e resultou na saída de Jeff e Matt Hardy, Maria Kanellis, Mike Bennett e Drew Galloway, que eram nomes importantes para o pequeno roster da companhia. E com as saídas, lá foi a empresa se reforçar no mercado.

Das novidades, Alberto El Patrón (Del Rio) é a grande novidade para o main event da companhia. Outros nomes conhecidos retornaram à empresa, tais como Homicide, Konnan e ODB. Além disso, vários rumores circulam sobre novos nome na empresa como Jack Swagger e Ryback podem fazer suas estreias em breve, além de Matt Morgan e Chris Modertzky (Masters) e vários outros nomes que podem retornar a empresa de Orlando muito em breve.

E a decisão de largar o nome TNA para assumir de vez o Impact Wrestling foi uma decisão acertada da companhia por dois motivos. Primeiro, antes de tudo, o nome Total Nonstop Action Wrestling é HORRÍVEL e em termos publicitários, está mais queimado do que o reino de Satanás. Além disso, a mudança de nome reforça a nova era da companhia, que praticamente dá um reboot e procura, literalmente, renascer das cinzas como eu disse no início.

2016 foi um ano terrível para a companhia, que quase faliu inúmeras vezes e enfrentou inúmeros processos judiciais. Chegou a um ponto que Billy Corgan, cantor do Smashing Pumpinks e fã do esporte, ajudou financeiramente e por isso recebeu funções administrativas importantes na empresa. Agora, com o câncer que assombrou a empresa por anos fora (alô Dixie!), a empresa pode enxergar um novo horizonte.

Há muito o que fazer. Vontade não falta. Dinheiro, aparentemente, não é mais um problema. E isso é bom.

O meu único propósito de trazer este tema à tona aqui no WrestleBR, onde o foco é absolutamente a WWE, é que os fãs precisam entender que o pro-wrestling não se resume à empresa de Titio Vince. Há muito mais para assistir. Muitos talentos que precisam de atenção. E esse reboot da TN… Impact pode, talvez, lhe dar mais uma boa alternativa de pro-wrestling. Claro, até porque alternativas boas não faltam, e posso citar NJPW, PWG, ROH e EVOLVE como empresas de qualidade que vale a pena você assistir.

Boa sorte, Anthem. Você vai precisar. E boa sorte também, Impact Wrestling. Mas como diria Eurípedes: a sorte combate sempre ao lado do prudente. Don’t f*ck this up.

Cheers.

2 comentários em “Make Impact Wrestling Great: Tudo mudou na TNA – inclusive o nome”

  1. Baita análise. Vi o primeiro episódio dessa “nova era” e não curti muito, mas entendo que é um processo que leva um tempinho. Torço pra empresa se reestruturar e representar mais uma opção de wrestling maneiro pra gente.

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