Todo Carnaval tem seu fim. A frase é dita em cada canto do País que para por alguns dias para celebrar o seu povo, rir das próprias mazelas e entregar a alma ao que de melhor existe em viver.
Caro leitor, minha carne é de Carnaval. E como vocês podem imaginar, meu coração é igual. Nascido e criado há 5 minutos do Sambódromo, sinto e observo a magia transformadora que acontece no paraíso infernal que é a cidade do Rio de Janeiro.
Mesmo que não oficialmente, a última nota do último quesito do grupo especial de Escolas de Samba do Rio de Janeiro marca o fim de um ano, que começa na quinta-feira. Mas na quarta, seremos apenas cinza, acumulando histórias que serão repetidas em conversas do Oiapoque ao Chuí.
Com o fim do Carnaval, então, o que sobraria para mim, um moleque do Brasil que agradece por viver no maior espetáculo da terra?
Para nós, fãs de Luta-Livre e da festa do povo, temos um motivo para levantar as mãos para o céu e agradecer a existência da arte. Em menos de 40 dias, teremos a nossa própria festa megalomaníaca.
A WrestleMania pede passagem. O caminho está cada vez mais próximo.
As expectativas para esse dia são grandes, mesmo quando o produto se encontra abaixo das expectativas. Horas e mais horas de uma prova de amor de fãs para o maior refúgio de muitos, a alegria esperada para todo adepto do esporte.
Undertaker retornará? Quais serão as entradas especiais? John Cena será uma atração ou estará novamente longe dos holofotes? Mulheres darão as cartas pelo segundo ano seguido?
As perguntas só serão respondidas no dia 5 de abril, dentro do Raymond James Stadium, em Tampa, Flórida. Enquanto isso, só podemos nos preparar e aguardar pelo nosso Ano Novo.
Todo Carnaval tem seu fim. O prazer da vida é saber que, em breve, teremos um novo começo. E, para o fã de Pro-Wrestling que vos fala, o reinício culmina na WrestleMania. E termina por lá, para reiniciar outra vez.
Por que o que é viver se não começar de novo?