Como vai você? Eu espero que esteja bem. Em tempos de isolamento social, o tédio pode ser um efeito colateral desgastante, mesmo que a #quarentena seja primordialmente necessária. Mais do que nunca, todos os tipos de artistas são também essenciais para atravessarmos esse período tão delicado ao qual o mundo está enfrentando, acompanhando-nos em nossos lares com suas obras que afastam por um momento os temores da realidade e nos trazem esperança ao lembrar quem realmente somos.
Há anos, eu tinha arquivado um rascunho inacabado do que seria a parte final de nossa saga dos melhores filmes sobre luta livre, iniciada em 2016. A ideia era assistir todos os títulos do gênero existentes que ainda restavam e fechar de uma vez por todas com os que verdadeiramente mereciam ser mencionados, após uma peneiragem para sobrar apenas os melhores dos melhores. Muitas obras são bem difíceis de se encontrar e assim, o tempo foi passando e o encerramento dessa série de listas parecia não haver mais fim. Nas últimas semanas, enquanto dentro de minha casa, percebi que elas poderiam ajudar a entreter quem necessitasse, além de trazer conhecimento sobre filmes bem incomuns. Isso soava mais importante, era o momento oportuno para dar continuidade à algo pendente.
Para quem não se recorda muito do que se trata, nesse texto serão citados grandes filmes que retratam o mundo do pro wrestling, a troca de experiências de duas artes que vai muito além do que apenas lutadores que se aventuraram em Hollywood. Para cada obra citada, eu escrevo uma pequena resenha e aplico uma nota que vai de 0 a 5 de acordo com minha opinião pessoal, pondo ao lado das notas complementares dos sites IMDB e Rotten Tomatoes. Essa é a quinta parte de nossa trajetória, as demais encontram-se ao final do texto, caso queira verificar outras dicas. Sem mais enrolações, #fiqueemcasa e boa leitura!
Lutando pela Família (Fighting with my Family) – 2019
Cinebiografias geralmente retratam grandes figuras do passado, mas em 2019, com Lutando pela Família, tivemos na tela a história de uma lutadora de nossos tempos. Apesar de sua súbita ascensão na WWE, a caminhada de Paige foi bem mais longa do que as suas conquistas com tão pouca idade aparentam ter sido, algo que teve origem na loucura de sua família. A atuação aclamada pelos críticos de Florence Pugh (Midsommar, Adoráveis Mulheres) na pele da lutadora apresenta o início de tudo até sua consagração mundial, em uma comédia-dramática cheia de ação.
A luta livre está inserida no DNA da Família Knight e crescendo nesse ambiente temos uma garota chamada Saraya. Na pequena federação de seus pais em Norwich, Inglaterra, que passa por algumas dificuldades financeiras, ela e seu irmão Zak Zodiac batalham arduamente para um dia participarem de um try-out da WWE. Esse dia chega, porém após alguns testes preliminares, apenas a garota (agora Paige, nome inspirado em uma personagem da série Jovens Bruxas) consegue sua vaga e vai para os EUA. Longe do amor familiar, ela procura se encaixar em sua nova realidade com os treinamentos pesados de Hutch Morgan e com os conflitos sobre sua própria aparência ao se deparar com as demais lutadoras com seus corpos sarados e bronzeados. Ela se questiona também se o sonho que está buscando seria seu ou de sua família, até encontrar as respostas que a levam até a glória.
Mesmo sendo realizado pelo WWE Studios, alguns fatos marcantes da carreira de Paige são ocultados e outros reescritos, o filme não foca totalmente na realidade, algo comum em biografias cinematográficas. The Rock não teve uma relação tão próxima na carreira da lutadora como é sugerido para os espectadores, mas sendo ele um dos produtores executivos, sua presença é inserida para cativar maiores públicos. Foi ele que se deparou com o documentário The Wrestlers: Fighting with my Family durante as gravações de Velozes e Furiosos 6, e assim, deu início ao projeto que viria a se tornar o longa Lutando pela Família. Lembra da vez em que ele tenta ligar para CM Punk, nome proibido para a WWE na época, após o término de um episódio do Raw gravado em 2017? Aproveitando o público daquela noite, The Rock usufrui de seu carisma eletrizante para assim melhor compor a gravação da luta entre Paige e AJ Lee (muito bem encarnada por Zelina Vega, aliás).
Lutando pela Família faz jus ao seu título e emula o aconchego de nossos lares, a base para os desafios de nossas vidas. Mas não se engane, ele não é um filme para a família como muitos outros, há citações leves sobre crimes, drogas e palavrões, além da naturalidade sobre os defeitos humanos de uma família nada convencional que nos cativa automaticamente. A aceitação também é um ponto-chave na história, tanto de si mesmo quanto com as pessoas ao nosso redor. Uma cena onde Paige encara o lado humano de suas companheiras, ao qual tanto julgou por serem modelos e cheerleaders que agora faziam parte do mesmo universo onde ela nasceu e foi criada, é um tapa na cara de todo fã que um dia já desmereceu o trabalho das divas do passado, que apenas faziam o que lhe eram determinadas. É um filme com algumas camadas, eu indico para quem está à procura de uma diversão comovente. A vida de Paige tomou um rumo tão conturbado nos anos sequentes aos fatos retratados ao final do filme, se houvesse uma continuação não poderia ser algo distante de um drama. Porém, superação foi algo que a lutadora nos ensinou ao longo de sua carreira e que é explicito já em seus primeiros anos dentro de um ringue.
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