A WWE de Vinny K acaba de demitir mais uma cabeçada de wrestlers, incluindo Keith Lee, Taya Valkerye, Lince Dorado, Harry Smith e outros (é gente pra cacete e você pode ver a lista neste texto AQUI).
Quando eu uso o termo cabeçada, ele é concreto e exato. A WWE – como qualquer outra multinacional que mama pau de bilionário genocida por dinheiro – visa o lucro. É a vida, a gente entende, mas não deixa de ser menos revoltante. O que me fode é que ainda cobrimos essa merda. Pagamos para que cubram, assistimos através de nossos networks, compramos joguinhos, camisetas oficiais, músicas, PPV, assinamos o Peacock e tudo mais.
E quando sai uma nova onda da ceifa voltamos a reclamar. E eu te pergunto se isso tem razão de ser? Se não seria melhor focar no que a gente gosta e no que consideramos respeitoso sobre o PW.
Lógico que a WWE vai continuar sendo a maior – desculpa AEW, pau no seu cu – e que cobrir ela sempre dará mais engajamento e será importante de um ponto de vista social, já que ela influencia a estrutura como um todo.
Mas será ficar punhetando a porra do produto e especulando e hypando e batendo palma por medidas “progressistas” da empresa mais racista desde a KKK não é um contrassenso?
Adianta?
Eu sei que o sitezinho do cu do judas não vai mudar um monopólio e nem mesmo um texto do mosca – muito menos, eu não quero mudar nada, quero que todo mundo se foda – mas vale a reflexão agora, AGORA, quando o sangue tá quente. Depois que a cabeça esfriar bate a preguiça e um dito bom senso que não ajuda ninguém em nada.
O dia que o Vince morrer não vai melhorar as coisas, nem a Linda, nem a Steph e nem o Shane, muito menos Triple H e seus amigos. Entretanto é o que eu desejo para eles nesse momento, tendo em vista a consideração que eles tem pela vida humana, pelo trabalho e pelo dinheiro: a morte.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do WrestleBR