Ronda Rousey na WWE: Isso é bom para o Brasil? – #7

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O rumor se confirmou. Ronda Rousey assinou com a WWE. Um dos maiores nomes do UFC na modalidade, aquela que foi responsável por mudar os rumos da história do MMA, agora está conosco. E podemos afirmar que ela está em casa.

Ronda Rousey é fã de luta livre desde que nasceu, como a mesma afirmou, uma de suas primeiras palavras foi Hogan. Ao crescer, desenvolveu um carinho especial pelo Hot Rod, Rowdy Roddy Piper. Tal carinho fez com que ela não só o conhecesse, como também receber a benção de utilizar seu apelido. Ronda é Rowdy. Quando apareceu ontem, estava usando sua jaqueta, que foi carinhosamente entregada a ela em Las Vegas pelo filho da saudosa lenda.

São nítidos alguns pontos que Ronda Rousey precisará desenvolver melhor para se tornar tudo aquilo que se espera dela, além de é claro, a habilidade no ringue. Seu atleticismo facilitará muito as coisas, e o fato de já saber do que se trata a luta livre é um dos maiores catalisadores dessa transição. Ronda Rousey chegou e é um fato. Mas o que isso significa?

Os holofotes estão aqui

Globalmente falando, a popularidade da WWE está totalmente alavancada agora. Gostando ou não de ver o que vemos, muitas pessoas irão acompanhar por curiosidade. Outras, passarão a levar a sério nosso esporte-entretenimento. De forma global, isso já ocorre muito mais do que aqui. Mas isso tende a mudar as coisas até em nossa casa.

O Brasil já foi a casa da luta livre. O telecatch, termo que todos sempre utilizam ao mencionar notícias de luta livre, foi a sensação dos anos 60. Ted Boy Marino era, ao lado de Pelé e outros, um dos maiores nomes no cenário nacional. O brasileiro esqueceu que gosta de luta livre. Com o domínio do MMA no início dessa década atual, as inevitáveis comparações ganharam força para o lado do combate real, no entanto, estávamos todo esse tempo correndo por fora e não deixando distância. A base de fãs de luta livre cresceu exponencialmente, mesmo com o MMA se sobressaindo.

E o que seria melhor para basear um ponto senão utilizar exemplos que figuram em ambos cenários? Foi graças à Brock Lesnar que tivemos uma das primeiras matérias jornalísticas levando a sério a WWE, quando ele se ausentou da companhia para ir lá no UFC dar um pau no Mark Hunt. Foi pego no doping, isso foi um gancho de direita bem dado na gente, mas o estrago já tinha sido feito. De certa forma, cada vez que um nome famoso do MMA coloca seus pés na WWE, isso gera um burburinho positivo para a gente.

E com Ronda Rousey não seria diferente. Um dos nomes mais populares do UFC, ela é uma figura muito querida entre todos os fãs de MMA do Brasil. Não é a toa que já surgiram matérias em todos os veículos de notícia anunciando a sua ida para a WWE. Essa visibilidade é essencial para que nosso público continue aumentando.

Por outro lado, nós que já estamos aqui há um bom tempo também estamos fazendo a nossa parte. Conseguimos o feito de fazer Cezar Bononi ganhar o prêmio de Futura Estrela do NXT (deixando os gringos putos), e no dia seguinte já mostramos nossa força de novo ao colocá-lo isolado na liderança dos votos sobre quem o mais recente contratado do NXT, Ethan Carter, deveria enfrentar primeiro. Essa presença do público brasileiro certamente será notada, e isso será convertido em resultados.

Se de certo lado a nossa popularidade aumenta, de outro a nossa torcida se faz presente, e isso precisa ser cada vez maior. Confiem em mim quando eu digo, o Brasil será o futuro da WWE muito em breve. Quando eles perceberem, nós teremos tomado o show.

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