Seth Rollins acredita que muitos talentos da WWE no elenco principal não possuem um amor genuíno pelo wrestling profissional. A declaração surge em um momento em que a WWE continua a recrutar atletas de fora do mundo do pro-wrestling.
Em participação no programa “Something’s Burning” de Bert Kreischer, Rollins compartilhou sua visão sobre as motivações de alguns lutadores. Ele sugeriu que, para muitos, a carreira no wrestling é vista primariamente como um “salário” ou um “emprego”.
“É um contracheque, certo? É um trabalho. Então, há muitas pessoas que farão o trabalho se estiverem sendo pagas para isso”, comentou Rollins.
Ele reconheceu que, embora alguns possam desenvolver paixão pela arte ao longo do tempo, aqueles que não cultivam esse sentimento não se sustentam a longo prazo. Rollins destacou que uma carreira completa é fisicamente e mentalmente desgastante demais para ser mantida sem uma conexão genuína com a indústria.
“Olha, algumas pessoas se voltam para isso e aprendem a amar depois que se torna um amor. Não acho que ninguém fique nisso para uma carreira se não amar, porque isso vai te esgotar”, disse Rollins.
Rollins também comparou o cronograma atual com o passado, mais exigente, sugerindo que a carga de trabalho mais leve hoje permite que aqueles sem paixão profunda permaneçam no elenco. Ele relembrou a intensidade do passado:
“É uma experiência dolorosa, tanto fisicamente quanto mentalmente drenante. Agora o cronograma é muito mais leve do que costumava ser. Ainda viajamos toda semana, mas não fazemos quase tantos shows. Antigamente, quando você (Becky) e eu fazíamos 200 lutas por ano, isso eliminava as pessoas muito rapidamente se elas não amassem. Elas simplesmente ficavam exaustas, queimavam tão rápido que desistiam. Mas sim, há muitas pessoas que eu diria agora no elenco principal que não têm realmente um amor por isso, necessariamente.”





