Então você quer saber o que rolou de melhor e pior no WWE NXT? Bem-vindo ao Bom, Mau e Feio, onde elencamos os melhores, piores e absurdos pontos do semanal da WWE. A edição analisada hoje é a do dia 20 de maio de 2025.
BOM
De 0 a 100 em 12 minutos
O show começou com uma triple threat entre Sean Legacy, Ashante Adonis e Je’von Evans. O vencedor ganha uma chance pelo título Norte Americano de Ricky Saints, lutador que estava na mesa de comentários.
No primeiro Bar e Lanches da história eu e Chavas elogiamos muito uma luta de abertura da TNA e continuamos a elogiar as primeiras lutas toda vez que uma dela apresentava um ritmo acelerado e boa ação para colocar o show em um tom agradável.
Foi o que aconteceu aqui, com três lutadores apresentando uma boa química no ringue devido a seus estilos mais ágeis enquanto se utilizavam dos mesmos tropos que elogiei nas lutas triplas do Raw. Talvez o combate entre três indivíduos seja uma boa opção para o show semanal. Neste caso foi excelente.
Sean Legacy, o prospecto do Evolve, levou a vitória para casa após uma confusão envolvendo Ricky Saints, Ethan Page e Je’von Evans. No fim das contas, Ego e Absolute (parece duas bebidas ruins, né?) se enfrentarão pelo título e Sean provavelmente enfrenta o vencedor da peleja. Vamos aguardar.
Zélia
Zaria e Kelani Jordan se enfrentaram na última luta do show, combate valido pelo 1# contender ao título norte-americano feminino, e entregaram uma luta divertida e que também traz muito do que eu acredito ser uma boa luta de um show semanal.
No combate elas conseguiram avançar com a história pregressa entre Kelani e Sol Ruca, campeã do título N-A que estava de manager da Zaria, enquanto usaram a amizade e proximidade da Powerhouse australiana com a campeã para criar momentos de entrave na luta que eventualmente levariam a vitória de Kelani.
Uma boa muito cantada é que essa amizade entre Ruca e a Zélia vai pro buraco. O ringue é repelente de amigos, o ringue é inimigo do amor.
MAU
Wolf Maya caia sobre nós
O WWE NXT, apesar de não ser mais um completo território de desenvolvimento, mas sim uma quase brand, ainda tem elementos de um lugar onde os lutadores vão para aprender e se adaptar antes de chegar ao grande público, só que agora menos crus.
Veja bem, eu não to pedindo Paulo Autran “Ouvir Estrelas” numa delicadeza parnasiana. Não precisa ser uma montagem de Brecht no Berliner, mas gente do céu os segmentos precisam ser tão mal atuados?
Algumas figuras, tal qual Lola Vice, Ava, Josh Briggs e Thea Hail dão uma tranquilidade gigantesca ao fazer-nos certos que jamais abandonarão o PW para seguir carreira em Hollywood.
Os expoentes da WWE nas telonas são ótimos atores? Não, mas até pra ser ruim tem que melhorar.
Nem toda luta…
Mas infelizmente, uma luta. Não, não to falando de documentário.
Apesar de ter um roster com nomes muito interessantes, o WWE NXT, com apenas duas horas, ainda sofre com lutas um pouco sofríveis. Enquanto tivemos os dois exemplos na categoria anterior, é preciso apontar as performances fracas que vimos nas lutas entre Fallon e Lola, combate que foi um retorno ao grande nada, mas sem o Mike Zack, e Josh Briggs com Shawn Spears.
O mérito do tempo não será analisado aqui, porque sou um crente fiel a teoria que lutas boas podem ter os mais variados formatos e tempos. O problema é a execução e faltou capricho nesses embates.
Vamos ver se semana que vem melhora.
FEIO
Stephanie Vaquer
É mentira, tá maluco? A mulher é incrível.
Mas, já que eu tenho sua total e irrestrita atenção…
Maestro Zezinho, desce mais uma.
Alguém aí já viu a diss-track do Randy Savage para o Hulk Hogan? Não. Consegue ser menos peor que esse rap mequetrefe que o Trick Williams apresentou no WWE NXT como forma de provocação ao Joe Hendry.
Geralmente eu sou muito contra essa intersecção entre a cantoria e a sutil arte do fingir que luta e, sim, isso inclui John Cena, Joe Hendry, double J, single E e quaisquer outros letrados ou iletrados que você associar com composições musicais.
Tá, talvez só o R-Truth eu releve, mas aí é porque é muito piada. E acho que é assim que eu vejo. O Joe Hendry mesmo, apesar de não me agradar nem um pouco, passa porque é só uma cópia do que o The Rock fazia em 03’.
Mas o hit single Average Joe do Trick, confesso, me fez repensar um pouco minha relação com a música. Talvez se a luta livre não der certo ele possa fazer um collab com o Costa Gold.
Joe Hendry no final mandou melhor e eu tenho certeza que alguém se divertiu muito com a apresentação musical dele. Que bom pra você.
Bom, por hoje é só, mais tarde a gente se fala.