WWE SmackDown – 16/05/25: o bom, o mal e o feio

Então você quer saber o que rolou de melhor e pior no SmackDown? Bem-vindo ao Bom, Mal e Feio, onde elencamos os melhores, piores e absurdos pontos do semanal da WWE. A edição analisada de hoje é a do dia 16 de maio de 2025.

Espero que estajam prontos, pois o menu degustação começa com o bom desse último Smackdown!

O bom

Algumas lutas

Num show de luta livre, deveria ser via de regra. Geralmente não é, então a gente fica feliz com o que tem. A classificatória da Money in the Bank masculina foi ok, mas falaremos dela também no mal, só que sobre o aspecto de quem estava no combate. Quanto ao bom, fica o fato de que foi uma luta bem agradável. Solo e Big Jim mantiveram a compostura e o ritmo, e deixaram os momentos realmente legais para Rey Fênix. Alguns momentos não tão legais falaremos mais tarde.

Outra luta boa foi a luta de duplas entre Fraxiom e DIY. O Smackdown desde o começo do ano tem sido uma terra muito frutífera para as duplas, gerando um cenário interessantíssimo recheado de pares interessantes no Wrestling masculino. Acreditou-se até que teríamos uma luta de escadas na Wrestlemania, mas ficou só para o Smackdown mesmo.

Fraxiom então veio como mais uma adição espetacular para um roster que já tinha MCMG, Carillo e Garza, Street Profits, Pretty Deadly e o supracitado DIY.

No combate do último Smackdown, eles deram uma aula de como fazer uma luta para um show semanal, tirando todas as gorduras que o combate poderia ter enquanto comprimiam a história da agilidade dos Fraxiom contra a experiência do DIY numa apresentação que levava a frente a narrativa da competitividade dentro da brand azul quando o assunto é duplinhas.

Main Event

Elogiar a Nia Jax não é uma atividade que me traz alegria, mas acho que às vezes ela trabalha bem quando tem uma oponente que consegue se movimentar ao redor dela e dar dinamismo à luta, deixando Nia Jax ser esse elemento opressor e poderoso. Funcionou com a Tiffany.

Acho que um dos elementos que fez com que a luta da Sabrina Carpenter de Stamford não funcionasse contra a Charlotte é que não foi decidido uma linha pela qual seguir durante a luta. Já nesse Main Event de Smackdown, acredito que pelo palco ser muito menor, assim como a pressão, houve uma decisão muito mais certeira sobre qual caminho seguir: um caminho mais simples, sem muita firula, que funcionou muito bem para fechar esse Smackdown.

No final, Tiffany Stratton reteve seu título, Nia Jax não perdeu limpo e ainda fez com que a campeã não perdesse essa característica desleal que ela carrega, mesmo sendo, agora, uma face

O mal

Rey Fenix fora da Money in the Bank

Vamos lá, a gente sabe que ter um cara da qualidade do Rey Fenix em uma luta de escadas já é um ganho, mas em uma Money in The Bank é quase essencial. Lógico que saberíamos de cara que ele não iria vencer, sempre tem um lutador que serve apenas para engrandecer a luta e tudo bem.

Contudo, um cara com tanta experiência nesse tipo de combate, podendo trazer uma dinâmica maior para a luta e ainda dar a oportunidade do ganhador fazer um spot brutal em cima dele? É, por hora, uma oportunidade perdida.

Colocá-lo numa classificatória contra Jimmy Uso e Solo Sikoa também não facilita as coisas: por mais que o lutador latino seja anos luz mais habilidoso que a dupla samoana, os irmãos Fatu estão muito melhor posicionados no roster do que ele. Pelo visto, não tinha como sair ganhando nessa, mas, dito isso, espero que ao menos achem alguma coisa para ele fazer neste próximo evento.

Giulia no Smackdown

Do nada. Teoricamente deveria ser algo bom, pois é a Giulia, uma das maiores lutadoras do mundo.

Na prática, o anúncio em si foi tão broxante quanto Todd Grisham falando “Christian?” em uma terça aleatória. Acredito que, para o barulho que ela fez no WWE NXT e devido ao jeito abrupto que ela perdeu seu título mundial da brand terciária, Giulia merecia um pouco mais de pompa do que apenas aparecer para perder no Raw e ser draftada para o Smackdown logo em seguida. Fico no aguardo.

O feio

JC Mateo e um Charles Robinson flutuante

Ok, estamos começando esse tópico e eu quero explicar brevemente o que é “o feio”. Neste bloco não falo somente do que eu achei mal feito, mas do que foi esquisito e quase risível. É minha chance de me soltar um pouco também.

Me soltar tal qual Rey Fenix que, flutuando entre cordas e holds, conseguiu um roll-up tão bonito, tão magistral, que Charles Robinson acreditou estar vendo G. Michael em carne e osso!

A falta de reação do juiz loiro obsessivo rendeu boas reações da torcida, esta que mereceu ver esse momento dantesco como punição por ser chata demais e ficar pedindo mesas durante uma luta que estava bem eficiente. Será que não dá para apreciar as coisas do jeito que as temos?

Não, porque eu não consigo! J.C Mateo? Parece piada de mal gosto, porém é só o novo nome de Jeff Cobb.

Eu tenho para mim que mudaram porque de Jeff Cobb para Jacob é um pulo e, bom, estadunidense é meio burro. De qualquer maneira, Mateo é a mais nova realidade do Smackdown.

Chegou enfrentando o L.A Knight numa luta marcada no meio da confusão pelo bonitão Nick Aldis. Nem com roupa de luta Mateo estava! Lutou de calça social, sapato, camiseta preta da Insider (se me pagarem eu falo que é deles) e uma faixinha na mão.

Sinceramente? Podiam ter achado um oponente melhor e que tivesse menos chances ofensivas contra o Cobb. Porque, afinal de contas, eu sei que, a não ser pelo Jacob Fatu, que pode se discutir, JC é melhor que todo mundo ali. Agora o fã casual da WWE talvez não saiba, então dar um zé coité para o JC encher de sopapo, jogar para lá e para cá e tudo mais, nesse caso, podia ter sido a melhor das escolhas.

Sim, eu queria uma squash, mesmo que fosse em cima do L.A Knight.

A realidade? Eu não o queria com a “Bloodline que não é mais Bloodline” e nem queria que tivessem trocado o nome dele, MAS A VIDA NÃO É COMO EU QUERO, então…

Julgamos o que existe e o que existe poderia ter sido mais bem feito, ao menos. Ele ganhou a luta, vamos comemorar isso.

Naomi de Samara nos confins da tela

Qual é a da Naomi hein? Virou figurante de Jump Scare? Pô, o show inteiro essa garota olhando de rabo de olho parecendo o Alexandre da novela lá no fundo, aterrorizando Laura Cardoso, Jade Cargill e companhia.

Ainda me aparece no final para apanhar!

A parte de tudo isso, Naomi é fantástica, mas nesse Smackdown ela foi só piada mesmo.

Então é isso, pessoas, esse foi nossa coluna cobrindo o bom, o mal e o feio do Smackdown. Me conta aí o que vocês acharam e até segunda-feira, no WWE Raw.

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