WWE SmackDown – 27/06/25: Bom, Mau e Feio

WWE SmackDown

Então você quer saber o que rolou de melhor e pior no Smackdown? Bem-vindo ao Bom, Mau e Feio, onde elencamos os melhores, piores e absurdos pontos deste semanal da WWE. A edição analisada hoje é a do dia 27 de junho de 2025.

BOM

Giulia campeã

Perceba, não é “Giulia vs Zelina Vega: uma batalha inesquecível pela alma dos encapuzados”, mas tão somente “Giulia campeã”. Isso denota claramente o que realmente é relevante dentre todos os componentes desse midcard feminino do Smackdown. Giulia, disparada a melhor lutadora desse roster, recebeu uma chance de se conectar com o público de uma maneira mais profunda e de aparecer dentro da programação da WWE de uma forma mais imponente, uma segunda chance se considerarmos seu reinado como campeã do NXT.

Contudo, pode-se revelar aí uma faca de dois gumes, tendo em visto como seu reinado de campeã da brand amarela foi mal bookado e a maneira que o título dos estados unidos feminino — e a bem da verdade todos os títulos do roster mulherada total — é cercado de luta após luta com oponentes repetitivas em meio de shows semanais. Zelina foi assim, Chelsea foi assim.

A Dangerous Queen, entretanto, está anos luz a frente das campeãs anteriores, o que, teoricamente, lhe daria uma vantagem. Basta ver se a WWE vai colaborar.

Dupla de Dois

A melhor luta do show foi entre DIY e Andrade/Fenix, num combate de duplas que levantou o público e tem um bom argumento quanto a ser a melhor luta da empresa na semana — e eu incluo nisso o Night of Champions que nem aconteceu ainda.

Há uns 12 anos atrás seria difícil para mim imaginar que Johnny Gargano, um rapaz que finalmente estava tendo uma boa fase como heel na DGUSA e Tomasso Ciampa, um mano que eu nem conhecia e com o qual meu primeiro contato foi ele quase matando o Brian Cage, iriam se tornar uma das duplas mais habilidosas da WWE. Não pela questão da habilidade, já que eram à época bons lutadores e Gargano tinha aos meus olhos um bom histórico com lutas de duplas.

A verdade é que era difícil imaginar esses homens na WWE.

Andrade e Fenix então eu nem conhecia — talvez o Fenix, mas não me lembro.

Eis que então hoje, num Smackdown na Arabia Saudita, esses quatro indivíduos nos brindam com um combate que me levou a esquecer que DIY não era campeã e suscitou uma pergunta no Whatsapp de Chavas: “Essa luta é pelo título?”.

Ele também não soube dizer, mas ficou claro ao final do combate que merecia ser, principalmente se tomarmos como comparativo a real luta pelo título sobre a qual falaremos mais tarde.

De qualquer maneira, fica aqui a forte recomendação para que assistam. Não tenho muito o que analisar ou destrinchar da luta pois me diverti mais do que o recomendado para ter algo para falar.

MAU

Wyatt Sicks

Em outra apresentação lamentável, mais travada que CD de sertanejo tocando num carro em rua de paralelepípedo, Wyatt Sicks enfrentaram os campeões Street Profits em um embate que não foi nada além de uma bagunça sem graça que acabou numa porradaria envolvendo toda a super populada divisão de duplas do Smackdown.

E não me entenda mal: eu amo a divisão de duplas do Smackdown. Se fosse por mim — e claramente não é — essa brand seria completamente duplas-cêntrica, só porque funciona bem demais e combina com o histórico da boa fase do Smackdown — leia-se Paul Heyman Smackdown e o Smackdown 2016.

Infelizmente não estamos lá, estamos? O que se tem é um conglomerado de indivíduos cheios de potencial que as vezes são bem trabalhados e as vezes servem de trampolim para uma ideia que já foi outra ideia que já foi, também, outra ideia de um cara que infelizmente já morreu.

Ron Killings

Não é que eu queria uma parada cheia de nuances, mas, na verdade, é o que eu queria sim. Como diria meu amigo Joker, é burrice comer McDonalds e querer arrotar Filet au proive. Contudo, eu sou um burro, sou admitidamente um burro e durante 17 anos da minha vida eu tenho, semana sim semana também, dito esperanças com tudo que envolve a luta livre única e simplesmente por ser um completo jumento.

Logo, eu achei, no meu coração juvenil, que essa passagem do R-Truth como Ron Killings ia ao menos dar alguns lampejos de alguém que parece com um ser-humano e não só uma versão maluca do R-Truth como foi o heel turn dele em 2011.

Estar enganado é de graça, graças a Deus.

FEIO

Assopra a fita

E não é que deu ruim na transmissão? Eu acabei não vendo o Smackdown pois estava tirando uma sonequinha após chegar de uma consulta de ultrassom. De qualquer maneira, ao pegar para assistir ao show depois, quando Randy Orton e Cody Rhodes vão começar a trocar palavras de carinho e afeto sobre como sua relação é linda e a vida é maravilhosa depois que você abandona as irresponsabilidades da juventude e abraça as irresponsabilidades da vida adulta, veio o chuvisco na TV.

Não eram os Wyatts, era só problema na transmissão, este que durou por volta dos 20 minutos e ainda deu um chiste aqui e ali durante o Smackdown.

Faltou alguém passar borracha nos contatos dos cabos.

Brutal

Na batalha prazerosa entre poesia e rap (essa é para você, Pedro), quem ganhou foi o Mohamed, fã da WWE que junto de todo o império Saudita recebeu um saboroso, molhado e suculento pedido de desculpas de CM Punk, indivíduo que encarou essa piroca sangrenta com as duas mãos sem medo de ser feliz e vestido de Didi Mocó!

Entretanto, uma coisa eu devo admitir: a ideia de colocar Punk de Dr of Thuganomics foi bem esperta porque pegou todo mundo de calça curta. O Ex-Campeão da ROH já estava em desvantagem perante o público e é possível que tomasse uma saraivada de vaias e xingamentos assim que Cult of Personality soasse na arena. Mas, ao apelar para o absurdo do vergonhoso, ao descer para o mais sinistro recanto da resenha, CM Punk conseguiu fazer com que prestassem atenção e que esquecessem, ao menos por hora, que ele em algum momento já falou mal de um governo que torturou e assassinou brutalmente Jamal Khashoggi.

Faz parte da vida: dinheiro na mão, calcinha no chão.

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