Uma ação judicial realmente estranha foi recentemente apresentada contra várias pessoas e organizações, incluindo WWE, UFC, The Rock e seu estúdio Seven Bucks Productions.
No dia 20 de fevereiro, a ação foi protocolada por Luis Danny Soto no Tribunal Distrital dos Estados Unidos, no Distrito Sul de Nova York. As alegações feitas por Soto incluem uma série de acusações, como corrupção, assédio e experimentação médica.
O documento da ação judicial, com 12 páginas, foi obtido por Mike Johnson do PWInsider, onde Soto alega que a WWE possui um histórico extenso de “corromper autoridades em Connecticut, Nova York, Flórida e Geórgia, supostamente pagando juízes, promotores e legisladores para evitar consequências legais.” No entanto, Soto não fornece exemplos que sustentem suas alegações.
Além disso, na ação, Soto afirma que equipamentos médicos foram instalados em sua casa sem seu conhecimento e utilizados sem sua consentimento:
“Sem consentimento ou conhecimento, equipamentos foram instalados em minha casa que são usados para tratar distúrbios mentais comuns entre usuários de drogas. Este equipamento foi usado em mim sem meu consentimento. Eles permitiram que o equipamento fosse usado por outras empresas, celebridades, atletas, políticos, incluindo Donald Trump e sua família, e autoridades policiais.
Endeavor, IMG, TKO, WWE, UFC e Seven Bucks Productions permitiram que o equipamento fosse utilizado por seus executivos, gerentes, colegas, funcionários e suas famílias, amigos, universidades favoritas, políticos, autoridades policiais, entre outros.
Houve conluio entre essas partes e outras para me defraudar de meus direitos, e essas partes conspiraram para realizar algo proibido por lei, causando danos morais ao meu ser. O equipamento utilizado para tratar ansiedade, ataques de pânico, depressão e distúrbios do sono associados ao uso de drogas foi usado repetidamente e conscientemente sem meu consentimento.”
Alegações Estranhas Contra WWE e Outros Continuam
Além disso, Soto afirma que sofreu assédio, perseguição e discriminação por parte de funcionários e executivos, e que um “mercado negro clandestino existe” dentro da WWE e do UFC, utilizado para fins ilícitos. Johnson também inclui outra passagem da ação sobre as alegações:
“Esses executivos e seus funcionários celebridades subornaram políticos, juízes, promotores e autoridades policiais em Nova York, Nova Jersey e Connecticut com dinheiro, ações da empresa, presentes e serviços em um quid pro quo em troca do perdão por este crime. As empresas aqui contribuíram para uma conta de dinheiro para subornar testemunhas e outros envolvidos.
O autor foi prejudicado com base em atributos pessoais e afiliação política por essas empresas. Seus executivos e funcionários me causaram dor e sofrimento com base em quem havia reservado tempo após eles e seu partido político. Meus direitos civis foram violados com base em minha raça percebida, religião, associação política, posição política, gênero e orientação sexual. O autor foi informado repetidamente de que isso aconteceu porque ele não fazia parte de um grupo protegido, ou seja, negro ou muçulmano ou gay.”
Em um detalhe ainda mais bizarro, Soto alegou que funcionárias usaram “tecnologia de cromatografia gasosa-espectrometria de massas” para liberar odores desagradáveis, causando estresse e constrangimento.
Outras alegações listadas na ação incluem o autor sendo ameaçado de ser incriminado por meio do uso de DNA e um “kit de estupro”, além de ameaças de ser infectado com uma IST [infecção sexualmente transmissível]. Também foi mencionado que o autor “foi ameaçado por vários talentos da WWE e pela família McMahon de ser infectado por um vírus.”
Outras ameaças alegadas incluem funcionários invadindo sua vida privada e exibindo “vídeos de IA perturbadores” que mostravam o autor participando de atos ilegais, os quais o autor alega ter sido usados como método de intimidação.
Soto solicitou um julgamento com júri e busca danos compensatórios e punitivos, alegando dor mental, angústia emocional e sofrimento físico, juntamente com salários perdidos e o pagamento de suas despesas legais.
Mike Johnson também acrescenta que na ação de 12 páginas, não há documentação que sustente quaisquer das alegações mencionadas e nenhum dos réus foi notificado sobre a ação.
