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A arte de contar histórias

A arte de contar histórias
Matheus Costa
11 de novembro de 2019

Existe um termo no glossário do pro-wrestling chamado de storytelling. Ou seja, é o ato de contar uma história. Isso é basicamente fundamental para o crescimento de um personagem dentro de uma empresa e, principalmente, para gerar interesse do fã em uma rivalidade.

O storytelling sempre foi um atributo fundamental do pro-wrestling ao longo dos anos, afinal, você precisa contar uma história para fidelizar o fã, certo? Ao menos, isso aconteceu em toda grande empresa de PW na história. ECW, WCW, WWF, WWE, empresas regionais dos anos 80… isso é o mínimo.

Agora, temos a novata All Elite Wrestling, que traz uma alternativa bem legal ao que a WWE vem oferecendo nos últimos anos. Mas ao contrário da TNA Wrestling, que tentou competir com a empresa de Vince McMahon no início da década e terminou aniquilada em três meses, a AEW traz realmente um produto diferente que inclui mais o mundo real em suas histórias.

Depois de ser derrotado nas lutas de alto gabarito desde que chegou, Omega entrou em um modo mais profundo de seu personagem e mostrou um novo estilo em relação ao que o deixou conhecido no Japão. Em uma excelente rivalidade contra Jon Moxley, que possui um background extremista por sua origens na CZW (esqueça Dean Ambrose, ele está morto), Omega mostra um lado totalmente novo no ringue e em sua personalidade.

Os Young Bucks passam por um momento de afirmação e, depois de perderem suas lutas de alto gabarito – foram eliminados no primeiro round do torneio de tag teams para a excelente Private Party -, sofrem a pressão de mostrar se eles realmente são a melhor tag team do mundo.

E, por fim, Darby Allin. Esse moleque é um fenômeno e tem uma psicologia totalmente diferente do que você costuma assistir na indústria. Allin passou por traumas em sua vida pessoal que o deixaram num modo muito sombrio. Basicamente, ele não sente dores e isso é retratado em seu estilo in-ring. Suas tatuagens e rosto pintado retratam sua alma sombria e a capacidade de não sentir dor – ou até gostar de sentir. No ringue, Allin faz coisas que só assistindo para crer. Ele é sensacional.

O que me agrada bastante no modo em que a AEW vem construindo seus personagens e rivalidades é que todo e qualquer wrestler possui uma história e um motivo para estar ali. Ao contrário da equipe criativa da WWE, que costuma insultar a inteligência de seus fãs e simplesmente agir como se não houvesse passado, todo fator importa. E não é porque um personagem está em rivalidade com o outro que eles precisam se enfrentar toda semana ou ficar se encarando em promos. Por incrível que pareça, eles não são os únicos dois wrestlers da empresa e podem interagir com outros. Pois é!

É diferente assistir um produto que realmente te dá vontade de ligar a TV na semana seguinte no mesmo canal. Não por nome, mas porque realmente fica satisfeito com o que assiste. Espero que continue assim.

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