Com muitos e muitos retornos, a All Elite Wrestling acertou novamente. Não foi só 1 aparição surpresa, nem duas, mas sim QUATRO aparições nesse All Out da AEW. A Wrestlemania não chegou nem perto, nem sequer tentou.
Vamos ao evento?
Eddie Kingston até tentou, mas Miro prevaleceu
Miro e Eddie Kingston começaram os trabalhos do All Out, num combate bastante pegado. Era só porrada seca, com muita agressividade e tapas na cara. Não teve nada demais, mas serviu para deixar o público animado.
No fim, Miro reteve o cinturão.
Minoru Suzuki apareceu para confrontar Jon Moxley
Moxley enfrentou Satoshi Kojima num combate bastante agradável. É fato que Jon Moxley está simplesmente curtindo a vibe de poder lutar com quem bem entender. Se for do Japão então, melhor ainda. Vale ressaltar que Moxley conquistou o cinturão da GCW ontem no War Games. Mas o melhor ficou pro final.
Quando Minoru Suzuki apareceu, a reação de Jon Moxley foi dizer “f*deu”. Pois eu acho que ele está certíssimo. Como o grande @chavasclub trouxe, Suzuki está em turnê pelos EUA. Mas ele mostrou no AEW All Out que não está para brincadeira.
D M D
É bem triste que a divisão feminina é uma piada para a empresa, porque a campeã é o total inverso disso. Ela é uma das coisas mais quentes da AEW no momento, e mostrou isso outra vez no All Out. Mas de tudo que aconteceu, o destaque foi para sua homenagem ao boy com um Panama Sunrise. Já estava escrito…
A melhor luta do AEW All Out foi a de duplas
Rey Fenix é o melhor high flyer da atualidade. Aí você junta sua dupla, Penta, e os Young Bucks, e o sucesso está garantido. E como se não pudesse melhorar, ainda era numa jaula de aço. Quanto entrosamento, quantos spots sensacionais. Essa luta foi um clássico. E os Lucha Bros ainda sairam vencedores.
No dia em que eu ganhar um quadro digital, eu quero emoldurar esse salto nele.
O destino de Ruby Soho era mesmo o AEW All Out
Francamente, que Casino Battle Royale fraco. As entradas sem destaque, parte das eliminações com a câmera até perdendo. Fica muito nítido que a AEW não se importa muito com o que acontece. Jade Cargill eliminada cedo não fez o menor sentido, mas a forma de colocar Ruby Soho para estrear soou muito Impact Wrestling.
[Obrigado meninas do Elas Que Lutem, tem podcast quase sempre]
MJF trouxe a contagem regressiva do Y2J
É genial o que o MJF consegue fazer pra deixar os fãs putos, mas ele se superou. Quando veio a contagem regressiva, todo mundo esperava uma entrada nostálgica de Chris Jericho, até que surgiu na tela a frase “A última luta de Jericho.”
Chris Jericho venceu, o combate foi bem legalzinho, e então a Inner Circle veio comemorar com ele.
Era hora de CM Punk voltar
Acho que já falei tudo que tinha para falar desse momento. Pois ele foi especial como esperávamos.
Mas vamos ser sinceros, a luta não foi lá essas coisas. Tudo bem, CM Punk estava fora há anos, é normal que a luta não seja lá essas coisas. O momento valeu muito mais.
E aí assassinaram o público
Quem teve a ideia de colocar Paul Wight vs. QT Marshall como co-main event não pensou direito. Isso matou toda a euforia do público presente. E isso afetou até mesmo a disputa de cinturão entre Kenny Omega vs. Christian Cage. A luta nem foi ruim, mas o público simplesmente não comprava o momento.
O AEW All Out então trouxe o maior momento do ano
Kenny Omega e a Elite espancaram Christian Cage e Jurassic Express, de novo, e então Omega disse que não tem ninguém que possa ganhar dele. Ele disse que não há ninguém vivo ou morto, mas foi aí que as luzes se apagaram e…
ADAM COLE BAY BAY! Que momento sensacional! A Elite não sabia o que esperar, mas depois de um superkick em Jungle Boy, ficou claro que Adam Cole voltou para seus queridinhos. Kenny Omega já ia se despedindo, até que…
Gente, eu poderia até tentar ficar aqui analisando, mensurando, buscando palavras pra vocês, mas não precisa. Hoje foi uma noite para se desfrutar.
E foi isso. Obrigado a todos que acompanharam conosco pelo @WrestleBR. Nos vemos amanhã!
