Aquele cara, todos nós queremos ser aquele cara. Mas o que ele representa? Em verdade vos digo, eu não sei. Você está na frente deste cara, você conhece seus defeitos e suas qualidades, mas é como se todas elas não importassem, basta um sorriso ou uma palavra para aquele cara se tornar o centro das atenções. Ele não é o mais forte, ele não é o mais bonito, ou o melhor no microfone, ele é apenas aquele cara.
Porém, você lembra de cada momento que ele proporcionou, seus trejeitos, suas frases, seu estilo. Você lembra quando era apenas um radical, ou quando venceu o lutador mais temido, naquele momento em que Davi supera Golias que ocorre uma vez a cada década. Você lembra quando ele era o seu “papi”. As pessoas esperavam aquele cara, era impossível odiá-lo, do empregado ao maior salário da empresa, todos respeitavam aquele cara. Ele, que foi ao ringue ao final do maior evento da luta livre mundial apenas para abraçar o seu melhor amigo, aquele que não deve ser mencionado.
Até hoje sentimos sua falta, já fazem dez anos que ele se foi, dez anos sem aquele cara chamado Eddie Guerrero.
Que você esteja em paz, Eddie Guerrero.
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