As principais empresas de luta livre americanas, AEW e WWE, não pararam suas produções diante da pandemia que assola todo o mundo. Enquanto todos os esportes tiveram seus momentos de pausa, elas peitaram o COVID-19 e agora estão lidando com suas consequências.
Na semana passada, um talento testou positivo para o COVID-19 na WWE, e o cenário começou a ser puro caos. O mais surpreendente é que só agora ela decidiu testar os funcionários que continuam a trabalhar. O que não impediu que um caso específico afetasse ao mesmo tempo as duas maiores dos EUA.
Ontem (24/06) Jon Moxley notificou para a AEW que teve contato com uma pessoa que teve contato com alguém que testou positivo para o COVID-19, e para não colocar ninguém em risco, não participou das gravações do Dynamite. Mais tarde, Renee Young, que atua nos comentários e em diversos programas na WWE, publicou o seguinte em seu twitter:
Jon Moxley e Renee Young são casados e moram juntos, portanto, a chance de ambos estarem positivos para o COVID-19 é enorme. Além da nobreza do ato de Jon Moxley de se antecipar e não colocar mais ninguém em risco, nós vemos aqui que essa insistência de realizar shows afetou ao mesmo tempo AEW e WWE.
Fyter Fest vs. Great American Bash
Na próxima semana, o Dynamite realizará o evento Fyter Fest pela TNT. Em contrapartida, o NXT realizará o Great American Bash, evento que foi criado por Dusty Rhodes. Um dos combates que a AEW anunciou é Jon Moxley vs. Brian Cage pelo AEW Championship, mas essa luta dificilmente acontecerá. Caso aconteça, será de uma tremenda irresponsabilidade.
Também foi noticiado que diversas pessoas da WWE testaram positivo para o COVID-19, incluindo o produtor Adam Pearce, e também um lutador cujo nome não foi informado. Toda essa situação motivou a WWE a iniciar um processo de testagem diária nos dias de gravações, mas convenhamos que isso já deveria estar acontecendo desde o início.