Estamos em setembro de 2016, e temos AJ Styles e Kevin Owens carregando os principais cinturões da maior companhia de luta livre do mundo. E se olharmos o passado recente da WWE, poucos dos vencedores dos títulos são contestáveis. Podemos até não gostar de um ou outro, mas conseguimos aceitar estar com o título por uma série de motivos.
Já parou para perceber que o John Cena não é campeão mundial há 2 anos? Seu último reinado foi com o United States Championship, e era meramente para dar mais prestígio ao título e facilitar a subida de astros como Sami Zayn e Kevin Owens. É óbvio que a carreira de Cena já está perto do final, ao menos a carreira full-time, mas é inegável o fato de como ele nos dias de hoje é mero coadjuvante diante de promessas e novas estrelas da luta livre.
Até mesmo The Miz, isso mesmo, até o MIZ está merecendo ter o título que tem. Ele conseguiu o estupefato de fazer o Daniel Bryan parecer um zé ninguém, apenas com um microfone e sentado numa cadeira de um talk show pós-SmackDown. E se você acha que já é o bastante, acabamos de acompanhar Heath Slater, o one man band, se juntar com Rhyno e juntos eles se tornarem os mais novos campeões de dupla, e eu quero ver quem terá a ousadia de questionar essa escolha da WWE.
São outros tempos, definitivamente. Assistimos semanalmente lutas que facilmente sonharíamos ver em Wrestlemanias, presenciamos em quase todo evento ao vivo algum momento em que a plateia reconhece que “this is awesome”. E isso é demais mesmo, não consigo me acostumar com a ideia de um programa de tamanha qualidade. No momento, só me resta reclamar de demorar tanto para chegarmos nessa nova era.