G1 Climax: o maior torneio de Luta Livre do mundo vai começar

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Na noite deste sábado (6), em Dallas, nos Estados Unidos, acontecerá a primeira rodada do maior torneio de Luta Livre do mundo: o G1 Climax. 

Organizado pela New Japan Pro Wrestling (NJPW), o torneio chega a sua 29ª edição, e conta com alguns dos melhores lutadores disponíveis no cenário do wrestling mundial. 

Na edição anterior do G1 Climax, o jornalista Dave Meltzer do ‘Wrestling Observer Newsletter’ avaliou 7 combates do campeonato com 5 estrelas. O evento durou apenas 4 semanas. Em comparação à esse número, a WWE, no ano de 2018, teve menos de 5 lutas consideradas 5 stars.

O torneio é formado por 20 participantes, divididos em 2 blocos de 10 lutadores. O sistema é de pontos corridos: o vencedor de cada combate leva 2 pontos. Em caso de empate por ultrapassar o tempo limite de luta (30 minutos), 1 ponto. E se o lutador perder, ou houver uma dupla desqualificação, 0 pontos. Os dois lutadores que somarem o maior número de pontos em cada bloco avançam para final. 

A final do torneio acontece no dia 12 de agosto.

Desde 2012, o vencedor do torneio recebe um contrato, que lhe dá direito de participar do combate pelo IWGP World Heavyweight Championship, no WrestleKingdom, maior evento do ano da NJPW. No entanto, há uma condição para essa luta acontecer: o detentor do contrato deve defendê-lo pelo menos uma vez até o final do ano.

G1 Climax 29: estreias e primeira vez nos Estados Unidos

O IWGP United States Champion, Jon Moxley, faz sua estreia no G1 Climax. (Reprodução)

A nova edição do G1 Climax também marca a estreia de grandes lutadores do cenário norte-americano.

Após a saída definitiva da WWE, Jon Moxley procurou novos desafios. Depois de aparecer no fim do primeiro especial da All Elite Wrestling, o ‘Double or Nothing’, o lutador fez a sua primeira luta oficial no Japão. Usando cuecas e tênis, Mox derrotou Juice Robinson, tornando-se IWGP United States Champion em sua primeira luta no oriente. Agora, ele faz sua estreia no torneio.

Outro que está no campeonato é KENTA. Depois de sua conturbada passagem nos Estados Unidos, o lutador colocou para fora todo o seu talento – que havia sido desprezado durante os anos de NXT e 205 Live – e decretou a morte do seu antigo personagem, Hideo Itami. Mesmo que já tenha feito sucesso no cenário do Puroresu, KENTA competirá pela primeira vez no G1 Climax.

Além deles, outro competidor que promete é o grande amigo de Seth Rollins, Will Ospreay. Dominante na divisão dos Jr. Heavyweights, o lutador vai com uma grande bagagem para o torneio. Em 2016 e 2019, ele venceu o ‘Best of Super Juniors’, torneio da companhia para os lutadores da categoria dos Leves, que já teve como vencedores Kushida, Finn Bálor e Ricochet. O que será que Ospreay conseguirá em uma divisão acima da habitual?

Além disso, essa é a primeira edição do evento que atravessará as fronteiras do Japão. E a estreia será do outro lado do mundo. Hoje à noite, o American Airlines Center, em Dallas, Texas, será palco da primeira rodada do torneio. E para começar, o evento principal da noite contará com dois dos maiores lutadores da história do Puroresu: o IWGP Heavyweight Champion Kazuchika Okada enfrentará o vencedor do G1 Climax de 2018, Hiroshi Tanahashi.

O que esperar do torneio?

Hiroshi Tanashi foi o vencedor da edição do ano passado. (Reprodução)

Para muitos, a Luta Livre japonesa é um oásis. As lutas, sempre de qualidade elevada, levam o espectador para um outro nível de experiência. No entanto, para muitos ela é uma novidade. Para este que vos escreve, também. Sendo assim, convidei meu parceiro Joker, dono dos sites Joker Ratings e PipeBomb para nos dizer o que esperar do evento.  Confira a palavra do senhor:

O G1 Climax 29 sem duvida promete um grande espetáculo, já começa na escolha dos participantes que incluem os recém saídos da WWE Jon Moxley e KENTA, os estreantes Jeff Cobb, Taichi, Shingo Takagi e Will Ospreay, além das pratas da casa Hiroshi Tanahashi, Kazuchika Okada, Kota Ibushi, Zack Sabre Jr., Hirooki Goto, Tetsuya Naito, Tomohiro Ishii, entre outros. 

Com competidores tão fortes, oferecendo uma diversidade de combinações, muitas delas inclusive inéditas, fica impossível não esperar lutas repletas de qualidade e emoção.

Apontar um favorito para vencer o torneio é uma missão quase impossível com um plantel de tamanho talento, mas se eu tivesse de escolher um único vencedor, apostaria minhas fichas em Kota Ibushi. 

O “Golden Star” assinou recentemente um contrato com a NJPW depois de passar um longo período trabalhando para empresa como “freelancer”, e dado a dificuldade que era conseguir um contrato de exclusividade com Ibushi, não é improvável que o mesmo tenha recebido como promessa de contrato um papel de importância nos shows, e a vitória no torneio daria o impulso certo para isso. 

Além do mais, na edição do ano passado do G1, o wrestler teve uma participação muito elogiada o que dá credenciais extras para ele ser um dos francos favoritos para levar o troféu desse ano.

Pode parecer estranho no começo, mas o produto apresentado pela New Japan Pro Wrestling tem seu valor, e merece muito os espectadores que vem conquistando. Sua aproximação da Luta Livre norte-americana em alguns momentos pareceu um tiro no pé. Entretanto, a abertura de um novo mercado aconteceu, mesmo perdendo seus principais nomes para a WWE e a AEW.

O G1 Climax, na opinião deste simples redator, será o de sempre: excelente. 

Quer saber mais? Preparamos um vídeo com todas as informações sobre as regras do torneio e os participantes, que você confere aqui embaixo.

https://youtu.be/RHYU2MC5-Po

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