Eu prometi e aqui estou, caro leitor atribulado, para falar de Joshi Puroresu. Entretanto, eu não vou arriscar sua sanidade mental com o obscuro tirado de dentro das profundezas do absurdo.
Hoje nós vamos de clássico, do jeito que o Jason Statham gosta.
Novamente, eu não sou a melhor pessoa para dar contextos, principalmente nessa situação. Eu sei de algumas coisas apenas e é disso que você será informado aqui.
Manami Toyota e Aja Kong se enfrentaram algumas vezes através dos anos e são oponentes recorrentes dentro do ringue. É sabido também que ambas são boas amigas, o que fica aparente, tendo em vista que eu chutaria meus amigos nas costas com toda a força do meu ódio e penetração quantas vezes fosse necessário.
E não se engane leitor, elas não guardam nada nessa luta. Duas lendas indiscutíveis da luta livre japonesa se entregam totalmente em um combate de apenas 16 minutos, mas que olha, CARALHO DE ASA, é uma aula.
O ritmo imparável do monstro que Aja Kong representa só é comparável a habilidade atlética e força surpreendente da franquia conhecida como Manami Toyota.
A luta que você tem aqui é de uma força narrativa surpreendente, contada em Mach 5 sem momentos de respiro, o que me leva a crer que ambas são máquinas construídas no fogo do inferno para servir aos demônios da lutinha. Cara, a Manami Toyota sai do pinfall fazendo ponte. FAZENDO PONTE. É quase uma falta de respeito.
A comparação mais direta encontrada para definir essa luta é: pense em uma versão compacta e totalmente sem limites de Flair vs Steamboat. Tire toda a malemolência do Ric Flair, adicione alguns anos de modernidade e uma violência crua que só essas duas podem disponibilizar.
Não existem derrotados nesse combate, da mesma forma que parece não haver script ou limites.O entrosamento entre as competidoras é admirável. A
Aja Kong é minha definição galáctica de Powerhouse e acredito que todos eles deveriam minimamente se inspirar nessa entidade japonesa.
E o resto, meus caros amigos, é história.
Acompanhe
Sinceramente, acredito que o Tokyo Dome poucas vezes presenciou tamanha grandiosidade, e olha que o estádio tem histórico. O que Toyota e Kong entregam no ringue não pode ser mensurado nas poucas palavras que eu digitei aqui, um pouco antes do almoço de dia das mães.
É preciso ver, querido leitor.
E depois ver de novo e de novo e de novo. Existem faíscas ainda não descobertas nessa luta que só o tempo vai nos mostrar. Enquanto isso, fiquem bem e aproveitem essa dádiva.
Na próxima edição…
Quem sabe?
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