Olá, caro leitor, volto para continuarmos a listar os melhores filmes de luta livre que os olhos humanos já testemunharam! Bem, pelo menos aqueles que eu arranjei tempo para assistir e analisar. Como na última postagem desse artigo (links das partes anteriores estão no final desse post), a parte 4 também será especial! Dia 31 de outubro, todo mundo sabe o que comemoramos. Nossas raízes tupiniquins nos suplicam a lembrar que é o Dia do Saci, mas a influência do Império Norte-Americano nos leva a dizer que é o famigerado Halloween. Para nós brasileiros, sair batendo de porta em porta atrás de doces é uma ideia inviável e até absurda, porém uma tradição dentro dessa data traz consigo uma linguagem universal: assistir filmes de terror. Dos clássicos aos trashes, o Dia das Bruxas é a oportunidade perfeita para sentar o rabo em frente a uma tela e levar belos sustos. Sendo assim, trarei hoje um apanhado dos melhores filmes que misturam a luta livre com o terror, para você aproveitar essa data unindo o útil ao agradável. E olha, meu amigo, temos cada coisa surreal… Veremos em cena tanto sangue, gritos e assassinatos quanto ringues, luchadores e máscaras, um conceito digamos peculiar dentro dessa indústria. Aproveite o horror, aproveite a nossa festa de #Halloween.
Papá Wrestling – 2009
Abrindo a lista de hoje, um curta-metragem vindo de, acreditem se quiser, Portugal. Isso mesmo, nossos queridos colonos decidiram ousar um pouco e deram vida a uma pérola do mais puro e grotesco gore, com uma leve pitada de pro wrestling, é claro. A esse monstro prematuro de aproximadamente 9 minutos de duração é dado o nome de Papá Wrestling.
Bem, qualquer coisa que eu disser aqui será basicamente um spoiler, tendo em vista o curto tempo do filme. Resumidamente, um garoto que sofre bullying na escola recorre ajuda ao seu pai, que vai atrás dos jovens agressores para lhes aplicar uma lição de ética e moral. Seria algo até normal, se o pai do garoto não se tratasse de Papá Wrestling, um homem de meia idade mascarado com sérios problemas psicológicos e uma força aparentemente sobrenatural. Ele não mede esforços para se tornar o pai do mês, literalmente. Usando nada mais do que suas próprias mãos, ele busca vingança contra os “meninos maus da escola que roubaram a lancheira que tinha o almoço e o bilhete com tanto amor e carinho” de seu filho. Isso que é um exemplo paterno.
Digo somente uma coisa, todo valentão de escola vai pensar duas vezes antes de se atrever a fazer qualquer atrocidade depois de assistir Papá Wrestling. Deveria ser um método institucional aplicado em todas as escolas ao redor do mundo, seria infalível. Os politicamente corretos poderão se ofender com a violência gratuita contra crianças, mesmo que nosso senso de justiça nos diga que elas mereciam de certa forma. Somente não leve a sério tudo o que você verá, porque na verdade, esse curta realmente não foi feito para isso. O único objetivo é se divertir com a bizarrice do nosso herói e seus métodos poucos ortodoxos.
Antes de passar para o próximo filme, eu deixo um pequeno mindblown para você: e se Papá Wrestling for somente produto da imaginação do garoto? Se for somente a personificação do ódio que o ele guarda dentro de si? Se for o substituto criado pelo garoto para a figura de um pai que ele nunca teve? Ou mesmo, e se a criança for a que não existe nisso tudo, e ser apenas um fantasma do passado do nosso protagonista mascarado e o combustível de uma fúria descontrolável? Tão pouco tempo de duração, tantas teorias.
Santo vs. Las Mujeres Vampiro – 1962
Esse título parece a chamada de uma “handicap intergender match”, mas na verdade é de um filme de terror estrelado pelo lendário El Santo. Para quem não o conhece, ele foi uma figura quase folclórica, um dos pilares da consolidação da lucha libre na história do México. Os ringues não bastaram para a grandeza de seu nome, o que fez com que Santo transbordasse seu sucesso para outros meios de comunicação, atingindo assim nível internacional. O cinema foi um desses novos rumos artísticos, como visto em Santo vs. Las Mujeres Vampiro.
Uma profecia milenar descreve uma bela jovem que sucederá o trono de rainha da seita das mulheres-vampiro, se tornando noiva de Augustus, o senhor das trevas. Para que isso se concretize, a sacerdotisa Tundra e suas companheiras vampiros despertam de um sono profundo de 200 anos em busca da herdeira do comando dessa sociedade secreta. A escolhida é Diana Orlof, que além de ter a marca dos vampiros, está a ponto de fazer seu aniversário de 21 anos, como a profecia também previa. Seu pai, o egiptólogo Profº Orlof, tinha plena consciência desse presságio secular, porém nunca contou para ninguém (muito cuzão esse Profº Orlof, por sinal). Com medo do que poderia acontecer com sua filha, ele então decide chamar El Santo para protegê-la, pois entre um combate nos ringues e outro, ele também arruma tempo para lutar por justiça. Surge então uma batalha entre o bem e o mal, onde o destino de Diana está nas mãos do Mascarado de Prata.
O filme se inspira muito no terror dos filmes clássicos de monstros, como Drácula, Lobisomem e Frankenstein. Porém, o fato de termos a lucha libre como parte do enredo, o transforma em um novo e estranho gênero cinematográfico, que chegou realmente a ser uma tendência no cinema mexicano da época. Somente El Santo fez mais de 50 filmes desse tipo, oferecendo ao mundo da sétima arte pérolas como “Santo contra a Filha do Frankestein”, “Santo em a Fúria dos Karatecas”, “Santo contra a Invasão Marciana”, e vários outros filmes com títulos tão extravagantes quanto esses (que no final das contas, tem quase nenhuma diferença entre si). Outros luchadores famosos que também fizeram carreira no cinema foram Blue Demon e Mil Mascaras, que até estrelaram ao lado de El Santo no filme “Las Momias de Guanajuato” e “El Misterio de las Bermudas“.
Todos os atores e atrizes que participaram de “Las Mujeres Vampiro” foram excelentes em seu papeis, menos um em específico: o próprio El Santo. E olha que ele atuava debaixo de uma máscara o tempo todo. Ainda bem que são inseridas algumas cenas onde o atleta é visto em ação dentro do ringue, o que nos dá um leve descanso pra continuar assistindo o restante do filme. Para os fãs de terror clássico que querem experimentar novos ares, esse filme é recomendável. E viva El Santo!
O Homem Mascarado (Wrestlemaniac) – 2006
“Wrestlemaniac“ é um belo título para um filme de terror sobre luta livre, eu tenho de dizer. Como vivemos em um país onde essa modalidade não é tão apreciada, temos que nos contentar com o título abrasileirado de O Homem Mascarado, um nome um tanto vago demais.
Um grupo de seis amigos vagam perdidos pelo México em uma van, para gravar um filme pornô (quem nunca?). Problemas na estrada o fazem parar em La Sangre De Dios, cidade famosa pela lenda de El Mascarado. Geneticamente modificado pelo governo mexicano, El Mascarado foi um grande luchador, até enlouquecer e começar a matar os seus adversários no ringue. Diante dessa total perda de controle, o governo o exilou naquele lugar no meio do nada, onde nunca mais se ouviu falar de sua existência. Isso, até a cidade ser invadida pelos seis aspirantes à pornstars, que perceberão que a lenda é mais verdadeira do que se pensava.
É aquele mesmo clichê manjado usado em muitos filmes de terror barato: um grupo de amigos se perde no meio do nada, são obrigados a parar por algum motivo e então são perseguidos por um serial killer mascarado. Esse filme traz a mesma fórmula, porém com detalhes que fazem toda a diferença. Não é todo dia que se vê um luchador como um assassino, que usa alguns conceitos de lucha libre para matar suas vítimas. Como em um prêmio de uma lucha de apuestas, o assassino arranca a pele dos rostos de suas vítimas após matá-las e as coleciona penduradas em uma parede. Aliás, como se ele vivesse no próprio esporte, El Mascarado só pode ser derrotado caso alguém arranque a sua máscara, o que, obviamente, é bem difícil de ser feito, pois estamos tratando de uma criatura basicamente imortal.
Se você é fã de wrestling, pode se entreter por um bom tempo com esse filme. Você se sentirá honrado e até representado quando o gordinho fã de lucha libre é quem ajuda a descobrir os pontos fracos do inimigo e como eles podem se safar, com toda sua experiência em assistir lutas. Agora, se você está procurando por um filme de terror, O Homem Mascarado vai te decepcionar em muitos momentos. Uns sustos aqui, umas cenas tensas ali, porém em um geral, o filme deixa muito a desejar no quesito horror. Para falar a verdade, o diretor estava mais preocupado em procurar motivos para deixar as atrizes seminuas do que trazer um ar de medo no filme. Não é a toa que o filme originalmente iria se chamar “The Mexican Porn Massacre” até chegar ao título atual. As personagens femininas propositalmente não agregam muito no filme e servem mais como meros objetos decorativos. Ou você acha realmente necessário uma cena como essa? Quem em sã consciência se esforçaria para se esconder de um monstro assim?
Um fato curioso sobre o filme é que ele traz no elenco o original Rey Misterio como o próprio El Mascarado, o que traz um ar de “veracidade” na história toda. Claro, tirando todos os momentos absurdos e as cenas difíceis de engolir, que são bem corriqueiros durante o filme. Enfim, não tem nada melhor pra fazer e está a fim de ver um filme de terror-esportes-comédia-softporn? Então veja O Homem Mascarado. Se não quiser, vá ler um livro.
The Haunted World of El Superbeasto – 2009
“Mas que porra foi essa?”. Essa frase certamente surgirá em sua mente durante toda a animação The Haunted World of El Superbeasto, vinda diretamente do ano de 2009. Ela atinge os extremos tanto no quesito gore quanto no quesito comédia, sendo toda a história desenrolada com as ações de um protagonista “enmascarado“. Se segure, pois a sinopse é uma loucura.
Superbeasto foi um grande luchador do passado e agora é uma celebridade mundialmente conhecida, o que o tornou um completo prepotente e narcisista. Em uma de suas noitadas, ele se depara com a dançarina Velvet Von Black, que logo à primeira vista faz crescer algo instantaneamente em nosso herói, mais especificamente dentro de suas calças. Mais tarde, Superbeasto vai atrás de seu então novo amor, e se depara com a mesma sendo sequestrada por um gorila com um parafuso cravado na cabeça. Esse sequestro foi a mando de Dr Satan, um gênio do mal que quer controlar o mundo com seu plano de se casar com Velvet Von Black, pois ela teria a marca estampada em sua bunda que o transmutaria em um ser imortal e ultra poderoso, conforme dizia uma antiga profecia. Superbeasto tem agora a missão de salvar a garota, e de quebra, salvar o mundo de um fim apocalíptico. Ele tem a ajuda nessa jornada de sua irmã, Suzy X, que traz consigo uma horda de zumbis nazistas que estão em contínua perseguição, pois ela ao lado de Murray, seu robô sidekick tarado, tinham naquela mesma noite roubado a cabeça de Adolph Hitler.
É, eu sei, essa é a sinopse mais absurda que você já deve ter lido em sua vida, eu avisei. Definitivamente, esse não é um filme para você ver com sua família. Só se sua família for bastante, digamos, moderna. Peitos, peitos e mais peitos, com uma dosagem cavalar de humor negro, muitas referências cinematográficas e jorradas de sangue na tela, e um pouco mais de peitos. Essa é fórmula para a criação de Haunted World of El Superbeasto. Ah claro, não podemos nos esquecer, temos também uma leve porção de luta livre nisso tudo, pois se não tivesse esse filme nem estaria aqui. E é uma porção bem leve mesmo, pois se resume somente a figura de Superbeasto e sua máscara.
De qualquer maneira, o filme foi criado e dirigido por Rob Zombie, que por si só é uma grande fã de luta livre. Além de ter uma carreira sólida no universo do heavy metal e ter dirigido filmes de terror conhecidos como o remake de “Halloween” e “A Casa dos 1000 Corpos“, ele já se aventurou em alguns eventos da WWE e uma de suas músicas já até serviu como tema de entrada do lendário Edge. Superbeasto foi outra de suas criações, um singelo tributo ao mundo da lucha libre estampada primordialmente nas páginas de HQs, e depois recriado em forma de animação. Vale a pena dar uma olhada, se você gosta do lado mais doentio da comédia e terror.
Pro Wrestlers vs Zombies – 2013
Dê uma bela olhada para esse título. Então, o filme é basicamente isso, uma batalha entre lutadores contra zumbis… Genial! O que mais poderíamos querer na vida? Muita coisa… Mas mesmo assim, Pro Wrestlers vs Zombies consegue divertir com toda sua loucura macabra e sem sentido.
Em um luta, Shane Douglas (sim, o verdadeiro) mata o desafiante Battling Billy aplicando um piledriver, tudo premeditado após flagrá-lo aos beijos com sua namorada nos bastidores naquela noite. Angus, o irmão do lutador morto, arquiteta um plano de vingança pela morte de Billy, pois ele é o único além de Douglas a entender que tudo aquilo não foi um mero acidente. Primeiro, ele sequestra uma mulher e a sacrifica comendo seu coração em um ritual macabro, para que ela ressurja como um zumbi. De alguma forma isso dá certo e a mulher retorna do mundo dos mortos sob o comando de Angus. Dá-se dessa maneira, mordida após mordida, início à criação de um verdadeiro exército de mortos-vivos que deixaria George A. Romero com inveja. Angus então atrai Shane Douglas e de quebra outros lutadores como Roddy Piper, Kurt Angle, Matt Hardy e Jim Duggan para uma penitenciária, com o pretexto de um grande evento de luta livre que aconteceria por lá. Trancados dentro da prisão com os zumbis de Angus, os lutadores tem de lutar agora por sua própria sobrevivência.
“Jobbers die, not main eventers”. Essa épica frase dita por Shane Douglas retrata o humor negro implantado em cada frame do filme. Pro Wrestlers vs Zombies é uma homenagem aos filmes de terror de baixíssimo orçamento, tudo é feito para ser gore, para ser trash, o mais lado B possível. Temos wrestlers rasgados ao meio, zumbis mutilados, órgãos expostos e muito, mas muito sangue. São tantos litros de sangue falso usados nesse filme que você acaba manchado de vermelho quando chegam os créditos finais. Obviamente, não é de se esperar algum conteúdo intelectual ou filosófico com esse filme, somente a mais pura violência gratuita.
Mesmo assim, há alguns pontos interessantes a serem levados em conta sobre o longa. Como quase todos os atores são lutadores profissionais, muitas das cenas de ação que vemos são baseadas em movimentos de pro wrestling, como se a cadeia usada como cenário fosse um enorme ringue. Além disso, a presença do lendário Roddy Piper como um dos protagonistas traz credibilidade em um filme que mais parece ser o TCC de um estudante de cinema. Ele consegue até a nos comover em algumas cenas, como quando ele tem a difícil missão de matar seu amigo Jim Duggan com a madeira que o atleta carregava consigo nos ringues, após ele se transformar em um zumbi. Só o Hot Rod para conseguir fazer isso no meio dessa putaria gore. Aliás, se nada do que escrevi te convenceu a ver o longa, esse foi um dos últimos filmes que temos a presença de Roddy Piper ainda em vida, só por isso vale totalmente a pena dar uma chance para Pro Wrestlers vs Zombies. O máximo que você vai perder é um pedaço de sua vida que nunca mais poderá ter de volta, o que convenhamos, não é grande coisa.
El Gigante – 2014
Antes de qualquer coisa, tenho que confessar que eu tive um esforço danado para conseguir fazer essa crítica de El Gigante. Vários meses a procura do curta em vão, estava quase desistindo de tudo, quando em uma última tentativa, de forma completamente despretensiosa, mandei um email para a Luchagore Productions, produtora do filme. Imagine minha surpresa quando inesperadamente recebo uma resposta da própria diretora do curta, Gigi Saul Guerrero (ela não faz parte da família Guerrero do wrestling, até onde eu sei), que gentilmente me permitiu fazer um review para o público brasileiro. Sendo assim, cá estou eu, honrosamente fechando esse post em clima de Halloween com minha análise sobre El Gigante!
O curta-metragem, de aproximadamente 14 minutos, conta a história de um imigrante ilegal, que vê seu sonho de conseguir uma vida melhor nos Estados Unidos se tornar um pesadelo completamente surreal. Após ser sequestrado, ele acaba no meio de um ringue com uma máscara costurada a seu rosto. Sob os olhares de uma família totalmente freak, o pobre rapaz enfrenta um brutamontes conhecido como El Gigante, tentando agora uma maneira para simplesmente não morrer.
A Luchagore Productions é uma promissora companhia canadense que traz uma linguagem mais contemporânea e ousada ao gênero do terror, com temas que fogem do que estamos acostumados a ver. Vale a pena conhecer um pouco mais sobre o trabalho deles, no site oficial e nas demais redes sociais. Um belo exemplo é justamente El Gigante, baseado em um dos capítulos do livro “Muerte con Carne”, escrito por Shane Mckenzie (que também é o roteirista do filme). Depois de ser lançado após uma bem-sucedida campanha no Kickstarter, ganhou vários prêmios em festivais de filmes independentes mundo a fora e trouxe uma maior visibilidade para a produtora.
As raízes mexicanas da diretora Gigi Saul Guerrero afloraram na visão conturbada exposta no curta, tocando em temas delicados para o seu povo como a imigração ilegal e a pobreza, além da própria lucha libre. Não é a toa que ela é conhecida como La Muñeca Del Terror, pois além de ser bem gata, ela consegue espremer até a última gota de sangue de cada cena, trazendo a tela uma visão completamente horripilante de aspectos da cultura mexicana e de alguns clichês do gênero de terror. Entretanto, tudo com um toque feminino, uma singela sensibilidade dentro da mais completa escuridão. Exemplo disso é a relação do protagonista com a família que não conseguiu atravessar na passagem pela fronteira, que estava sempre em seus pensamentos mesmo nos momentos mais dolorosos e agonizantes.
Há planos de uma versão de maior duração de El Gigante, o que seria fantástico pelo que já foi mostrado no curta-metragem. Com mais tempo, poderíamos entender melhor a origem do monstruoso luchador e de sua fúria. E também veríamos um pouquinho mais de gore, é claro. Se você tiver a mesma oportunidade que eu tive, não deixe de assistir El Gigante. Se não tiver, veja alguns vídeos relacionados lançados pela Luchagore no seu canal do Youtube, que já se pode ter uma ideia da obra. Alguns links para que você possa achar um pouco mais sobre eles:
Luchagore Productions
Facebook: Luchagore Productions
Twitter: @LuchaGoreFilm
Instagram: @luchagore
SnapChat: luchagorefilm
Por enquanto é só, pessoal. Espero que tenham gostado dos filmes de hoje, que tenham servido como inspiração para seu Dia das Bruxas. Existe muitos outros exemplos por ai, mas os listados hoje já são excelentes escolhas. Qualquer sugestão, dúvida ou reclamação, não se intimide e deixe seu comentário. Até mais!