RAW fez o que o Extreme Rules não teve coragem

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O RAW pós Extreme Rules já começou com a disputa de cinturão da WWE entre o campeão Big E e Bobby Lashley. Por que essa luta não estava no PPV?

A luta já tinha voltado dos comerciais quando Big E acertou um spear em Lashley para fora do ringue, e aí vimos que Shelton Benjamin e Cedric Alexander estavam de volta.

Pelo visto a Hurt Business voltou com tudo. Aí a New Day veio intervir para salvar Big E causando o fim da luta, e então Adam Pearce marcou novamente a luta para o evento principal da noite. Pelo visto, o modus operandi do RAW daqui em diante será esse.

Um bocado de lutas não anunciadas

Vamos lá ao pacote de encheção de linguiça do RAW de hoje. Angel Garza venceu o Erik, em menos de dois minutos, e saudades de quando os Viking Raiders eram alguma coisa.

Depois disso, tivemos Ricochet contra Reggie pelo cinturão 24/7, que terminou em DQ porque um monte de maluco invadiu. Mas desde quando luta pelo 24/7 tem desqualificação?

E em seguida tivemos Keith “Bearcat” Lee contra Akira Tozawa que durou exatamente a mesma quantidade de tempo que o Vince teve para pensar nesse apelido racista e horrível para o Keith Lee.

Keith “Bearcat” Lee finalizando Akira Tozawa. Foto: WWE.com

Pelo menos teve uma promo do Big E com a New Day interessante e a luta a seguir era Sheamus contra Damian Priest.

RAW é o novo Extreme Rules

A estipulação da luta entre os dois era sem desqualificação e sem contagem, ou seja, tudo que o Extreme Rules deveria oferecer.

Damian Priest batendo em Sheamus com um kendo stick. Foto: WWE.com

Essa luta devolveu um pouco da energia para quem estava acompanhando o RAW, pois foram 16 minutos de combate bom. Sheamus é muito bom, e estou começando a gostar de Damian Priest.

Jeff Hardy e Mansoor dançando ao som de No More Words. Foto: WWE.com

Mais perdido que Ronaldinho Gaúcho em um rolê aleatório, Jeff Hardy se juntou a Ali e Monsoor contra Jinder e seus capangas. E eles ainda perderam a luta.

Karrion Kross disse que está revigorado

Pelo amor de deus.

A última hora do RAW deu uma levantada no astral

Começamos a última hora do RAW pós Extreme Rules com AJ Styles enfrentando Matt Riddle. É uma luta difícil, pois eu não gosto de nenhum dos dois. Mas até que foi boa, foram pouco mais de dez minutos de bastante ação e deu um tom otimista pra última hora do programa.

Só que aí tivemos Charlotte Flair contra Doudrop, que seria uma excelente luta a se assistir, isso caso Eva Marie não aparecesse para estragar tudo.

A inimiga do entretenimento Eva Marie. Foto: WWE.com

O pior é que na volta dos comerciais Eva Marie ainda estava no ringue, mas Shayna Baszler veio e fez a boa. É muito bom ver a Shayna Baszler batendo em seja lá quem for apenas por esporte.

Big E vs. Bobby Lashley numa Steel Cage match

Parece humor, pegadinha ou sei lá o que, mas realmente a WWE colocou mais uma estipulação que poderia estar no PPV para fechar o RAW. Pelo menos foram pouco mais de 16 minutos de um combate sólido, repleto de ação.

No meio da luta, a Hurt Business tentaram atrapalhar Big E novamente, até que Kofi e Xavier vieram fazer a boa e despacharam mais uma vez a dupla. Destaque aqui para o superkick de Xavier Woods e o voo de Kofi Kingston do topo da jaula.

Na volta dos comerciais, Big E acertou um Big Ending da segunda corda e terminou o combate com a vitória.

Estava tudo indo muito bem, um fim de RAW ótimo, mas Drew McIntyre veio com sua espada Ângela estragar a brincadeira. Sua aparição só significa uma coisa: vai ter Big E contra Drew McIntyre no evento das Arábias.

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