Porque vamos ser sinceros, o oponente dele não merece ser citado aqui né? Poxa, tanta gente merecedora de uma chance pelo título naquele palco dos imortais de 2003 e colocam Triple H contra quem? Vejamos.
Booker Huffman nasceu na Luisiana, território Francês comprado por Jefferson, lugar de mistura cultural. Nasceu, cresceu e viveu como uma pessoa, foi tratado das maneiras que a América do Norte quis para ele e os seus. E então chegou na WWE em 2001, depois de ser 5 vezes campeão mundial.
É uma história de amor e magia certo? Nem de perto. Apesar de sua Tag excelente com Stevie Ray e sua habilidade e carisma, Bookah carregou o título como se carrega compras do carro ao armário. Cinco vezes valem uma, já que uma até David Arquette e Vince Russo tiveram.
E depois de ficar as voltas com Booker T em 2002, o futuro rei finalmente teve uma chance ao estrelato, ao ouro. E Triple H, Deus o abençoe, colocou Booker no seu lugar.
Gente, vamos lá, não sejam chatos, né? Isso é logicamente porque Booker T não é do calibre de um Main Event! Isso não tem nenhuma outra implicação, isso não é sobre falta de confiança. Vamos lá, caro leitor, você está sendo infantil.
Até quando Shawn Michaels expulsa Booker T da NWO por ele ser o único diferente, ele certamente estava falando sobre moveset.
Vamos lá, caro leitor, vamos ser fãs analíticos aqui, você consegue! Vinte e Sete segundos são dezessete a mais do que é preciso para um pinfall, mas foi o tempo que levou para Triple H rastejar até Huffman e fazer o pinfall na Wrestlemania XIX.
Na capital do país, Booker T foi derrotado pelo homem que lhe incumbiu a eterno função de dançar e fazer pessoas como Triple H rirem. Pessoas como Triple H. Todos queremos ser isso, certo?
Sendo assim, tal qual o campeão, precisamos pensar no que é melhor para os negócios. Não dava para deixar tempo para, pelo menos, uma derrota digna para Booker T. Era preciso tempo para Hulk Hogan, para Brock Lesnar.
E assim foi, mais um capítulo da história da WWE. A grande empresa pai, soberana em suas decisões. Eles sabem o que fazem, é lindo de ver.
Essa é a história que nós merecemos, caro leitor. E se você concorda comigo, então não podemos conviver em paz.
Aviso: eu me tornei uma pessoa amarga e provavelmente continuarei assim. Reclamações vão para os comentários ou o Airton.