Adam Copeland explicou os motivos que o levaram escolher um retorno à WWE ao invés da AEW no ano de 2020.
O Minute Maid Park, em Houston, Texas, sediou um dos momentos mais inesperados da história do pro-wrestling. Nove anos após a aposentadoria de Edge, forçada por uma lesão no pescoço, a música de entrada “Metalingus” voltou a ecoar pela arena para um combate oficial na Royal Rumble match masculina de 2020.
O lutador havia sido liberado para competir e poder encerrar a carreira da maneira que desejava, realizando “lutas dos sonhos” jamais antes vistas. No entanto, tal retorno poderia não ter ocorrido da forma como aconteceu.
Em um documentário promovido pela WWE meses depois, Copeland admitiu que teve conversas com outra empresa antes de pisar nos ringues novamente, e estava se referindo à AEW. Em entrevista a Chris Van Vliet, ele revelou o quão perto esteve, em 2020, de assinar com a companhia pela qual trabalha atualmente.
“Muito perto, tivemos ótimas negociações ao final de 2019. Quando comecei a falar com a AEW, eu ainda não estava liberado. Estudamos a possibilidade com paciência, passo a passo. Porém, eu ainda não podia competir, mas, assim que todas as autorizações começaram a chegar, pensei que aquilo se tornaria realidade.”
“Então, antes de qualquer coisa, esperei a última autorização necessária, que serviria para qualquer empresa. Eu tinha negociado com todo mundo.”
Por fim, o atual campeão da TNT relembrou uma conversa com Vince McMahon que lhe ajudou a tomar a decisão final.
“Vince me disse que aquilo precisava acontecer por lá. A necessidade de recomeçar do zero me assustava. Parecia que, com a WWE, este seria um aspecto a menos com o qual eu precisaria me preocupar. Eu realmente senti que precisava ser lá. Consegui experimentar aquele momento no Royal Rumble. Fiquei feliz com o resultado.”