BCC é a prova que a AEW consegue entregar

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Esse título talvez pareça o pior tipo de elogio que existe: aquele que é uma crítica. E apesar do Blackpool Combat Club (BCC) ser do caralho, de fato esse título é uma crítica.

Toda a construção dessa Stable, a aparição do Regal, a adição do Yuta em uma luta fantástica contra o Moxley, o conceito inteiro da coisa é prova que a AEW pode MACETAR na hora de construir uma storyline.

Ain mas eles sempre macetam”

Tá bom, Paraná, nem você acredita nisso.

Por mais que eu não acredite que de para fazer um show 100% bom ou com Storylines maravilhosas, pelo menos o principal quando se trata da divisão masculina e feminina pode – e deve – ser desenvolvido com primazia.

MACETOU

É muito difícil fazer isso com equilíbrio e eu sinceramente não lembro de uma época em que uma empresa tenha conseguido.

Quando a Tag Division da TNA era muito foda os campeões da empresa variavam entre Sting, Mick Foley, AJ Styles, Jeff Hardy, RVD e Beautiful People era o núcleo da divisão das knockouts.

Ora, você pode olhar isso e dizer “maravilha, para mim parece ótimo” e pode até ser ótimo para você. Não quer dizer que é bom de verdade e, o pior de tudo, poderia ser melhor em tudo.

O que o Blackpool Combat Club representa é uma excelência na construção das coisas e deixar que você realmente veja o desdobramento das coisas acontecer.

Foto: AEW

Da mesma forma, sua formação não foi algo que você conseguiria prever quando a feud entre Mox e Bryan começou.

IMPREVISÍVEL

Isso joga muito contra a maioria das Storylines da AEW onde você consegue ver o que vai rolar meses antes de acontecer, como foi o Hangman ganhando o título.

Eu espero muito que a AEW tenha achado sua Stable dominante dos próximos tempos, porque se existe um grupo com potencial para se tornar o que outros não foram e até se tornar o que a Elite não consegue ser – leia-se interessante – nesta empresa é o BCC.

Sério, se você ainda não viu Yuta vs Mox no Rampage, aquilo é uma aula de TV e construção de história dentro do combate. E eu odeio Jon Moxley, mas é preciso dar a mão à palmatória.

Ah, e a Jade Cargill é outra prova, mas isso a gente conversa depois.

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