ESTIPULAÇÃO É UM SABOR

Siga o WrestleBR no Google Notícias e fique sempre informado.

A estipulação de uma luta é simplesmente um tempero, um gracejo, uma gracinha.

É óbvio que cada uma das regras que a gente coloca ou retira de um combate contribui para seu sucesso ou, algumas vezes, para sua desgraça.

Esses pontos são as vezes determinados por cultura, costume ou importância na história.

Um exemplo mais simples é a questão dos rounds que existiam na luta livre brasileira. Eram uma questão nossa que compunham as lutas, determinavam o ritmo.

Esse tipo de “restrição” determina tanto o ritmo de quem assiste como o pensamento que o lutador tem por detrás da luta.

FORMULA

Ao contar uma história um escritor pensa no seu formato. É básico porra, a gente aprende isso na escola, filho da puta, usa a cabeça.

Poesia, conto, crônica, tudo isso muda a narrativa, mesmo que o conteúdo ou o espirito dele seja o mesmo.

As lutas entre Walter e Ilja Dragunov são brutais ao nível absurdo e são lutas sem nenhuma estipulação a mais.

Da mesma maneira, Edge vs Mick Foley, Nick Gage vs John Wayne Murdoch, Masada vs Christina Von Eerie são lutas violentíssimas em que a regra é não ter regra.

Uma Deathmatch é brutal, uma Wargames é brutal e Walter vs Ilja também. São alimentos diferentes, sabores diferentes, mas te alimentam da mesma forma.

Acho que eu já me fiz entender, então usar outros exemplos seria inútil. Talvez eu use as três caídas do México? Talvez.

Estou vendo Undertaker vs Batista – nada a ver com México – numa Last Man Standing aqui e tá acontecendo. É outro gostinho – talvez de merda –, mas tudo é questão do formato.

Quem manda no final é o narrador e, acima de tudo, a história.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do WrestleBR

Deixe um comentário