VERSATILIDADE EM HISTÓRIAS E ESTILOS
Quando estamos falando de storylines, a MLW sabe trabalhar individualmente cada história que cria. Algumas vão direto ao ponto, mas outras se prolongam para aumentar o clímax de um possível embate entre dois lutadores ou mais. As rivalidades parecem ter início e fim, algo que se torna um alívio para quem está acostumado a assistir shows como o RAW, por exemplo. Enfim, a liga parece entregar um produto mais ousado para os fãs, com histórias bem roteirizadas, onde os lutadores podem ser mocinhos e vilões com base em suas personalidades e não por algum enredo bobo com toques de novela.
Eventualmente, tais histórias compensam quando são colocadas dentro de um ringue. A MLW parece ter encontrado a maneira perfeita de se apresentar com o tipo de luta que promove, colocando em uma hora de show a mistura entre o estilo de wrestling estadunidense sob a influência de lucha libre, hardcore, british strong style, MMA, puroresu e os milhares de flips e acrobacias que high-flyers independentes usam e abusam.
Como resultado, os fãs sempre sabem a razão pela qual os lutadores estão ali. Existe sempre uma razão para alguém atacar outro lutador e há significado até mesmo quando lutadores decidem se tornar parceiros de duplas ou trios. O Fusion não parece um programa de luta livre, mas sim, um programa de artes marciais que por acaso promove wrestling.