Matt Hardy e Chris Jericho são as únicas razões para haver wrestling em meio a uma pandemia

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Há duas quartas-feiras atrás, no dia 18 de março, Matt Hardy apareceu pela primeira vez na All Elite Wrestling. Após dois anos de um retorno mal sucedido à WWE, o lutador retornou com o sua lunática e querida “broken” persona.

A sua estreia, no entanto, foi em meio à pandemia de coronavírus que assola o planeta. Nos Estados Unidos, casa da AEW, já são mais de 100 mil casos confirmados. Dessa forma, foi proibida a presença de público em todos os espetáculos do país.

Mas isso não é um problema para Matt Hardy.

Seu personagem utiliza bastante de elementos fora do ringue, como a sua casa, o Hardy Compound, seu drone, o Vanguard 1, além de suas vinhetas sinistras. Além disso, sua presença no ringue como o espírito de personalidade histórica de milhares de anos atrás também auxilia na hora de criar as cenas.

Nas últimas duas semanas, o lutador se colocou como o homem que derrotará a Inner Circle, grupo liderado pelo ex-campeão mundial da empresa, Chris Jericho. Le Champion, como agora é chamado, também não precisa de público para fazer uma grande cena. Ele só precisa de algum elemento.

E isso pode ser um drone, um Matt Hardy, um rolo de papel ou uma lista.

Em tempos de pandemia e quarentena obrigatória, ter um espetáculo de Luta-Livre, que tem como principal elemento a interação com a torcida, não é a melhor das ideias.

Mas, se tivermos duas horas de Dynamite com Matt Hardy e seus elementos interagindo com Chris Jericho, podemos abrir uma exceção. Sem contato físico, é claro.

Matt Hardy agora é All Elite, baby – Foto: All Elite Wrestling

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