Nick Khan na WWE é o irmão que Tony Khan sempre quis

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Imagem mostrando Tony Khan, CEO da AEW, em referência da Nick Khan e suas atitudes à frente da WWE

Em agosto de 2020, em meio ao auge da pandemia da Covid-19 nos Estados Unidos, a WWE promoveu mudanças na empresa.

A mais importante delas foi na presidência.

Para a posição, foi escolhido Nick Khan, que pelo sobrenome homônimo ao de Tony Khan, CEO da All Elite Wrestling, pensou-se ter algum parentesco.

Mas é apenas uma coincidência que dois homens de sobrenome Khan comandem as duas maiores empresas da luta-livre mundial.

No entanto, por mais que não sejam irmãos, Nick Khan parece trabalhar como um para Tony.

Desde que assumiu a presidência da WWE, seu nome está envolvido em uma série de episódios polêmicos. Demissões em massa, venda da WWE Network para a Peacock e o (provável) fim do NXT como conhecemos.

Por outro lado, Tony Khan promove a AEW como uma companhia diferente, moderna, descolada. Uma startup que tem amor pelos funcionários e todo um discurso neoliberal que pega bobo.

E ultimamente tem pegado todo mundo, porque somos humanos e nos emocionamos. E emoção é uma coisa que a AEW tá dando de graça.

Enquanto isso, Nick Khan afirma, em entrevista, que o NXT terá um novo formato, menos indy do que foi nos últimos anos.

Pena que não é uma gincana de PROs e Rookies.

Mas isso, no entanto, não é uma estratégia de guerra. Isso é uma tentativa da WWE demarcar um território. Explico abaixo, continue a ler.

Com Nick Khan, WWE mostra qual caminho quer seguir

Foto: WWE

O SummerSlam foi uma demonstração que a WWE não quer ser a AEW.

Ela quer competir, é claro, mas não vai conseguir imitar. Nunca conseguiu, nem mesmo quando esteve em guerra com a WCW.

Por isso, ela vai investir em um público fiel, um público devoto as raízes, que pouco se importa com a luta em si, mas que se diverte com a insanidade que é o telecatch.

Por isso Becky Lynch retornou do RAW para o SmackDown e, sem sentido nenhum (por culpa da WWE e não dela), venceu Bianca Belair em 26 segundos.

E porque Vince McMahon, à frente da equipe criativa, é racista e isso conta muito na hora de tomar uma decisão.

É por isso que Brock Lesnar foi o gran finale do show, aparecendo depois da vitória de Roman Reigns sobre John Cena.

Não é mais sobre quem tem o melhor produto, mas quem domina um determinado mercado.

Porque o mercado da luta-livre vista como luta é cada dia menos da WWE, mas ela ainda é o titã do entretenimento esportivo mundial.

E isso não deve mudar tão cedo.

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